Pular para conteúdo
EMERJ

Escola da Magistratura do Estado do Rio de Janeiro

ícone da bandeira que traduz para o idioma Espanhol ícone da bandeira que traduz para o idioma Francês ícone da bandeira que traduz para o idioma Inglês ícone da bandeira que traduz para o idioma Português
Facebook da EMERJ Instagram da EMERJ X Twitter da EMERJ Youtube da EMERJ Flickr da EMERJ TikTok da EMERJ Spotify da EMERJ logo Threads  LinkedIn da EMERJ
Imagem da Fachada da EMERJ

Magistrados

Eventos

Cursos Abertos

Publicações

Portal do Aluno

Concursos EMERJ

EMERJ Virtual

Núcleos de Pesquisa

Fale Conosco

ES | FR | EN | BR
 
Fale Conosco
Facebook da EMERJ Instagram da EMERJ X Twitter da EMERJ YouTube da EMERJ Flickr da EMERJ TikTok da EMERJ Spotify da EMERJ logo Threads  LinkedIn da EMERJ

Violência doméstica e familiar contra a mulher é tema de debate na EMERJ

Nesta sexta-feira (10), o Fórum Permanente de Violência Doméstica, Familiar e de Gênero, em conjunto com o Núcleo de Pesquisa em Gênero, Raça e Etnia (NUPEGRE/EMERJ) e com a Coordenadoria Estadual da Mulher em Situação de Violência Doméstica e Familiar (Coem/TJRJ), promoveu o debate “O papel da rede de enfrentamento à violência doméstica e familiar contra a mulher”, na Escola da Magistratura do Estado do Rio de Janeiro (EMERJ). 

O encontro foi realizado no Auditório Desembargador Paulo Roberto Leite Ventura e contou com transmissão via plataforma Zoom e Youtube no canal da EMERJ.

Abertura

“Não é tempo de comemorar nada, porque não temos dados para comemorar. Nós temos é que trabalhar para que esses números [de feminicídios] reduzam, e é na prevenção que precisamos atuar”, disse na abertura do debate a presidente do Fórum, juíza Adriana Ramos de Mello, doutora em Direito Público e Filosofia Jurídico-Política pela Universitat Autònoma de Barcelona, coordenadora do Núcleo e líder do Núcleo de Estudos e Pesquisas sobre Gênero, Direitos Humanos e Acesso à Justiça da Escola Nacional de Formação e Aperfeiçoamento de Magistrados (ENFAM).

A desembargadora aposentada Ivone Ferreira Caetano, membra do Fórum, também participou da abertura e deixou uma reflexão sobre o tema do encontro: “A mulher é o berço do mundo. É na barriga da mulher que a humanidade se projeta. O respeito é para todos nós. Esse patriarcalismo está sumindo”.

Dando seguimento a abertura, a presidente do Fórum Nacional de Juízas e Juízes de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher (Fonavid), juíza Katerine Jatahy Kitsos Nygaard, membra do Fórum, ressaltou: “A violência contra a mulher não é só feminicídio e violência doméstica, ela está em todos os lugares e são múltiplas. São violências psicológicas, morais, regras de condutas, aparência e vestimenta que são ditadas. Mas nós não aceitamos isso e nos perguntamos como podemos fazer para mudar a sociedade. E é só isso [debate] que estamos tendo aqui hoje, com educação, acolhimento e com várias pessoas que trabalham em diversos setores da sociedade no enfrentamento dessa violência”.

Dia Internacional da Mulher e a importância da inclusão de conteúdos de gênero e violência na formação

“Eu sempre me emociono nas comemorações do dia 8 de março, porque a data marca muitas conquistas nossas, mas reafirma também os pontos de lutas ainda a serem conquistados”, destacou a professora Cecília Teixeira Soares, integrante da Comissão Especial de Segurança da Mulher do Conselho Estadual dos Direitos da Mulher (Cedim/RJ) e doutora em Psicologia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).

Além disso, a professora também destacou durante a fala a importância da inclusão de conteúdos de gênero e violência na formação profissional. Sabendo desta importância, a EMERJ oferece a quarta turma do curso de especialização “Gênero e Direito”, para realizar inscrição, clique aqui.

O papel do assistente social no enfrentamento da violência

“Não é papel do profissional dizer o que a mulher tem que fazer. Estamos ali para apoiar, orientar e ajudá-la a encontrar estratégias de enfrentamento”, reforçou a diretora do Centro Especializado de Atendimento à Mulher (Ceam) Chiquinha Gonzaga, Rosangela Pereira da Silva, especialista em Gênero e Direito pela EMERJ e assistente social.

Atuação da Patrulha Maria da Penha

“A Patrulha Maria da Penha foi lançada no Rio de Janeiro em 2019. Nós temos uma patrulha em cada batalhão da Polícia Militar (PMERJ) e em cada Unidade de Polícia Pacificadora (UPP), isso é muito importante para a nossa capilaridade e para que nós consigamos atuar ao mesmo tempo na capital e no interior do estado. Nós temos um padrão de identidade visual, de funcionamento e de atendimento igual para toda a região do estado”, pontuou a coordenadora estadual do programa Patrulha Maria da Penha – Guardiões da Vida e tenente-coronel da Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro (PMEJR), Cláudia Moraes.

Demais participantes

Estiveram presentes no encontro: a coordenadora do Centro Integrado de Atendimento à Mulher (Ciam) Márcia Lyra, Cristina Fernandes; a procuradora de Justiça Carla Araújo, membra do Fórum; a subcoordenadora de Defesa dos Direitos da Mulher e defensora pública, Maria Matilde Alonso; a delegada da Polícia Civil do Estado do Rio de Janeiro (PCERJ) e diretora do Departamento de Polícia de Atendimento à Mulher, Gabriela Von Beauvais; e a secretária-geral da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) Mulher, Flávia Monteiro.

Assista

Para assistir ao evento na íntegra, acesse: https://www.youtube.com/watch?v=s-w8YgckOTw

 

  

Fotos: Jenifer Santos

10 de março de 2023

Departamento de Comunicação Institucional (DECOM)