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Especialistas debatem “A violência psicológica contra a mulher”

O Fórum Permanente de Violência Doméstica, Familiar e de Gênero e o Fórum Permanente de Saúde Pública e Acesso à Justiça, ambos da Escola da Magistratura do Estado do Rio de Janeiro (EMERJ), promoveram, nesta quarta-feira (29), o debate sobre “A violência psicológica contra a mulher”.

O evento aconteceu no Auditório Desembargador Paulo Roberto Leite Ventura, contou com transmissão via plataformas Zoom e Youtube e tradução simultânea para a Língua Brasileira de Sinais (Libras).

Abertura

“Um dado que me estarreceu foi a pesquisa ‘Visível e Invisível​: A Vitimização de Mulheres no Brasil – 4ª Edição’, do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, que mostra que 21,5 milhões de mulheres no Brasil sofrem violência pelo parceiro íntimo ou ex-parceiro, sendo a violência psicológica em primeiro lugar, representando 32,6% de todas as violências sofridas. Isso denota a importância desse evento de hoje e de como temos que discutir quais são as alternativas que podemos encaminhar essas mulheres para que elas saiam desse círculo de violência”, destacou a presidente do Fórum Permanente de Violência Doméstica, Familiar e de Gênero e coordenadora da Coordenadoria Estadual da Mulher em Situação de Violência Doméstica e Familiar (Coem), juíza Adriana Ramos de Mello, doutora em Direito Público e Filosofia Juridicopolítica pela Universidade Autônoma de Barcelona (UAB), coordenadora do Núcleo de Pesquisas em Gênero, Raça e Etnia (NUPEGRE) e líder do Núcleo de Estudos e Pesquisas em Gênero, Direitos Humanos e Acesso à Justiça da Escola Nacional de Formação e Aperfeiçoamento de Magistrados (ENFAM), na abertura do debate.

Palestras

“Uma característica importante do relacionamento abusivo, que também é um fator significativo na saúde mental dessa mulher, é a instabilidade. É uma relação que tem como característica o efeito surpresa, então nunca se sabe exatamente quando algo vai acontecer. E para que uma relação seja saudável, é necessário que exista um nível de segurança e estabilidade, e no relacionamento abusivo, não tem isso”, evidenciou a psicóloga da Clínica das Mulheres Luanna Debs, especialista em Relacionamentos Abusivos e integrante da Comissão de Direitos Humanos do Conselho Regional de Psicologia 9ª Região/GO.

A psicóloga do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro (TJRJ) Amelia Cristina Dominguez Alvarez, mestra em Psicologia pela Universidade Gama Filho (UGF), deixou uma reflexão sobre o tema: “A diferença de gênero entra dentro do nosso corpo e do nosso imaginário, nós vamos multiplicando e reforçando isso sem nos darmos conta. Então, nós, principalmente nós mulheres, temos que ter esse compromisso de chamar atenção da colega ou do colega e parar de reproduzir essas desigualdades de gêneros”.

Demais participantes

Também estiveram presentes no evento: a presidente do Fórum Permanente de Saúde Pública e Acesso à Justiça, juíza Renata de Lima Machado, mestre em Saúde e Direitos Humanos pela Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (ENSP/Fiocruz); a psicóloga e juíza do Tribunal de Justiça do Estado de Santa Catarina (TJSC) Ana Luísa Schmidt Ramos, mestra pela Universidad de Alicante e autora do livro “Violência psicológica contra mulher: danos emocionais e aspectos criminais”; e a membra do Fórum Permanente de Violência Doméstica, Familiar e de Gênero Carla Araújo, procuradora de Justiça, especialista em Gênero e Direito pela EMERJ e idealizadora do projeto “Vamos Mulherar”.

Curso de Especialização em Gênero e Direito

A EMERJ valoriza imensamente este tema, por essa razão oferece a quarta turma do curso de especialização “Gênero e Direito”. Para saber mais informações e para realizar a inscrição para o curso, clique aqui.

Assista

Para assistir ao encontro na íntegra, acesse: https://www.youtube.com/watch?v=OABmfm3epVM

 

Fotos: Jenifer Santos

29 de março de 2023

Departamento de Comunicação Institucional (DECOM)