Pular para conteúdo
EMERJ

Escola da Magistratura do Estado do Rio de Janeiro

ícone da bandeira que traduz para o idioma Espanhol ícone da bandeira que traduz para o idioma Francês ícone da bandeira que traduz para o idioma Inglês ícone da bandeira que traduz para o idioma Português
Facebook da EMERJ Instagram da EMERJ Youtube da EMERJ Flickr da EMERJ TikTok da EMERJ Spotify da EMERJ logo Threads  LinkedIn da EMERJ
Imagem da Fachada da EMERJ

Magistrados

Magistrados

Eventos

Eventos

Cursos Abertos

Cursos Abertos

Publicações

Publicações

Portal do Aluno

Portal do Aluno

Concursos EMERJ

Concursos EMERJ

EMERJ Virtual

EMERJ Virtual

Núcleos de Pesquisa

Núcleos de Pesquisa

Fale Conosco

Fale Conosco

ES | FR | EN | BR
 
Fale Conosco
Facebook da EMERJ Instagram da EMERJ YouTube da EMERJ Flickr da EMERJ TikTok da EMERJ Spotify da EMERJ logo Threads  LinkedIn da EMERJ

“É impossível o estado democrático de direito quando a corrupção está solta”, diz ministro do STJ em encontro na EMERJ

Nessa sexta-feira (18), o Fórum Permanente de Transparência e Probidade Administrativa promoveu o evento “Panorama da reforma da Lei de Improbidade” no Auditório Desembargador Paulo Roberto Leite Ventura, na sede da Escola da Magistratura do Estado do Rio de Janeiro (EMERJ).

O ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ) Herman Benjamin, doutor em Direito pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) abriu o evento e destacou: “O combate à corrupção, incluindo a improbidade, não é uma causa acessória, não é uma tarefa de poucos, é uma causa existencial do Estado, da República, e é algo que diz respeito a todos, não só ao Ministério Público, aos advogados, aos juízes. É impossível o estado democrático de direito quando a corrupção está solta”.

“Este estado de coisas de corrupção é incompatível com a República e com o Estado democrático social de Direito; é a perversão do Estado democrático social de direito. Não estamos cuidando de moralismo ou criação de mecanismos rigorosos para práticas menores; estamos tratando dos fundamentos da República e do estado democrático social de Direito”, concluiu o ministro.

A coordenadora do evento, desembargadora Inês da Trindade Chaves de Melo, presidente do Fórum e doutora em Direito pela Universidade Estácio de Sá (UNESA), ressaltou: “Nós sabemos que essa Lei [Lei de Improbidade – Lei nº 14.2130/2021] foi uma reação ao combate de corrupção à Lava Jato. Tem endereço certo”.

Palestrantes

O procurador da República Antonio do Passo Cabral, doutor em Direito Processual pela Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ), falou sobre a alteração na Lei de Improbidade Administrativa: “Mais que uma alteração, foi praticamente a edição de uma nova lei que, além de ter desfigurado completamente a Lei 8.429, gerou contradições no sistema jurídico brasileiro, ao ponto de transformar o processo da lei de improbidade administrativa mais penoso e cheio de obstáculos do que o próprio processo penal acusatório”.

“A nova Lei de Improbidade Administrativa mudou o vetor axiológico, que, outrora, era a tutela do patrimônio público, e agora passou a ser a do réu”, avaliou o promotor de Justiça Fabrício Bastos, mestre em Direito pela Universidade de Roma Tor Vergata.

O procurador de Justiça Roberto Livianu, presidente do Instituto Não Aceito Corrupção (Inac) e doutor em Direito pela Universidade de São Paulo (USP), criticou: “Não houve reforma, houve uma destruição. O Congresso acabou com a lei que protege o patrimônio público”.

A advogada Thaís Marçal, membra do Fórum, presidente da Comissão de Estudos de Improbidade Administrativa da Ordem dos Advogados Brasileiros do Rio de Janeiro (OAB/RJ) e mestre em Direito pela UERJ, foi a debatedora do encontro.

Assista

Para assistir ao evento, acesse: https://www.youtube.com/watch?v=7vyyZ3tpM7Y

 

Fotos: Maicon Souza

21 de novembro de 2022

Departamento de Comunicação Institucional (DECOM)