Pular para conteúdo
EMERJ

Escola da Magistratura do Estado do Rio de Janeiro

ícone da bandeira que traduz para o idioma Espanhol ícone da bandeira que traduz para o idioma Francês ícone da bandeira que traduz para o idioma Inglês ícone da bandeira que traduz para o idioma Português
Facebook da EMERJ Instagram da EMERJ Youtube da EMERJ Flickr da EMERJ TikTok da EMERJ Spotify da EMERJ logo Threads  LinkedIn da EMERJ
Imagem da Fachada da EMERJ

Magistrados

Magistrados

Eventos

Eventos

Cursos Abertos

Cursos Abertos

Publicações

Publicações

Portal do Aluno

Portal do Aluno

Concursos EMERJ

Concursos EMERJ

EMERJ Virtual

EMERJ Virtual

Núcleos de Pesquisa

Núcleos de Pesquisa

Fale Conosco

Fale Conosco

ES | FR | EN | BR
 
Fale Conosco
Facebook da EMERJ Instagram da EMERJ YouTube da EMERJ Flickr da EMERJ TikTok da EMERJ Spotify da EMERJ logo Threads  LinkedIn da EMERJ

EMERJ realiza palestras sobre “Lei Maria da Penha 17 anos: avanços e desafios na sua implementação e as novas alterações”

O Fórum Permanente de Violência Doméstica, Familiar e de Gênero da Escola da Magistratura do Estado do Rio de Janeiro (EMERJ), promoveu nesta quinta-feira (10) sua 116ª reunião, com palestras sobre “Lei Maria da Penha 17 anos: avanços e desafios na sua implementação e as novas alterações”.

O webinar, realizado em parceria com o Núcleo de Pesquisa em Gênero, Raça e Etnia (NUPEGRE), teve transmissão via plataformas Zoom e YouTube, com tradução simultânea para Língua Brasileira de Sinais (Libras).

Abertura

O diretor-geral da EMERJ, desembargador Marco Aurélio Bezerra de Melo, doutor em Direito pela Universidade Estácio de Sá (UNESA), afirmou em sua fala de abertura: “A educação tem o poder de iluminar a treva do preconceito e da discriminação, e eu tenho a convicção que as pessoas são mais ignorantes do que propriamente más. É claro que existem aquelas que se consorciam com coisas ruins, mas também existem aquelas outras que são ignorantes e quando o conhecimento aparece como uma luz, ele acaba com qualquer treva. É isso que nós vamos fazer hoje ao celebrarmos e, ao mesmo tempo, refletirmos com as especialistas que estão aqui, sobre esses 17 anos da Lei 11.340 de 7 de agosto de 2006, chamada de Lei Maria da Penha”.

“A educação ainda tem muito a fazer e a EMERJ já cumpre o seu papel desde 2015, desenvolvendo ações efetivas para enfrentar e prevenir a violência contra a mulher”, destacou a presidente do Fórum, desembargadora Adriana Ramos de Mello, coordenadora do NUPEGRE e líder do Núcleo de Estudos e Pesquisas sobre Gênero, Direitos Humanos e Acesso à Justiça (GEPDI 11) da Escola Nacional de Formação e Aperfeiçoamento de Magistrados (ENFAM).

A desembargadora Adriana Ramos de Mello concluiu: “Temos sempre que trazer para o debate pessoas que atuam na ponta do interior do nosso estado, onde 60% dos feminicídios ocorrem. Temos que ter o olhar para o interior e estruturar essa rede”.

“A Lei Maria da Penha representa uma mudança de paradigma no cenário nacional e a história da Maria da Penha mudou a história de muitas mulheres brasileiras. Então, ela precisa ser reconhecida, reverenciada e precisamos também reconhecer que é um marco civilizatório no nosso país. A Lei Maria da Penha muda muita coisa e representa muito para todas as mulheres brasileiras”, salientou a vice-presidente do Fórum, juíza Katerine Jatahy Kitsos Nygaard, presidente do Fórum Nacional de Juízas e Juízes de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher (Fonavid).

Palestras

A juíza do Tribunal de Justiça do Maranhão Marcela Santana Lobo, mestra em Direito e Poder Judiciário pela ENFAM e integrante do GEPDI 11/ENFAM, ponderou: “A violência se perpetua, principalmente no estado brasileiro, porque se mantém as discriminações e se perpetua um estado de indignidade vivenciado por diversas mulheres. Precisa haver um permanente compromisso nosso enquanto Poder Judiciário, mas também de todas as estruturas de poder, para resgatar a dignidade dessas mulheres e permiti-las que elas tenham um amplo acesso aos direitos fundamentais, para que amanhã nós possamos de fato construir esse estado que foi o esperado pela Lei 11.340 e que, certamente, é o esperado por todos nós”.

“Os recentes relatórios sobre violência e os dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) sobre o último censo que estão sendo divulgados, apontam e mostram que a desigualdade tem um rosto feminino, a desigualdade tem um rosto feminino negro e a desigualdade tem um rosto feminino com filhos. Então, eu acho que a luta contra desigualdade é uma necessidade para todos nós, mas é uma necessidade basicamente para as mulheres em situação de violência, ou para que as mulheres não cheguem à situação de violência”, reforçou a membra do Fórum Permanente de Violência Doméstica, Familiar e de Gênero da EMERJ Leila Linhares Barsted, coordenadora executiva da CEPIA e membra do Comitê de Especialistas do Mecanismo da OEA de Seguimento da Convenção Interamericana de Belém do Pará.

Demais participantes

A juíza do Tribunal de Justiça do Paraná (TJPR) Taís Scheer, integrante do GEPDI 11/ENFAM e mestra pela ENFAM, e a delegada titular da Delegacia de Atendimento à Mulher (DEAM) Campos dos Goytacazes Madeleine Dykeman também estiveram presentes no debate.

Assista

Para assistir na íntegra, acesse: https://www.youtube.com/watch?v=5cyWAM5VExs

 

Fotos: Jenifer Santos

10 de agosto de 2023

Departamento de Comunicação Institucional (DECOM)