Pular para conteúdo
EMERJ

Escola da Magistratura do Estado do Rio de Janeiro

ícone da bandeira que traduz para o idioma Espanhol ícone da bandeira que traduz para o idioma Francês ícone da bandeira que traduz para o idioma Inglês ícone da bandeira que traduz para o idioma Português
Facebook da EMERJ Instagram da EMERJ Youtube da EMERJ Flickr da EMERJ TikTok da EMERJ Spotify da EMERJ logo Threads  LinkedIn da EMERJ
Imagem da Fachada da EMERJ

Magistrados

Magistrados

Eventos

Eventos

Cursos Abertos

Cursos Abertos

Publicações

Publicações

Portal do Aluno

Portal do Aluno

Concursos EMERJ

Concursos EMERJ

EMERJ Virtual

EMERJ Virtual

Núcleos de Pesquisa

Núcleos de Pesquisa

Fale Conosco

Fale Conosco

ES | FR | EN | BR
 
Fale Conosco
Facebook da EMERJ Instagram da EMERJ YouTube da EMERJ Flickr da EMERJ TikTok da EMERJ Spotify da EMERJ logo Threads  LinkedIn da EMERJ

Encontro sobre adoção no Brasil é promovido pela EMERJ

O Fórum Permanente da Criança, do Adolescente e da Justiça Terapêutica da Escola da Magistratura do Estado do Rio de Janeiro (EMERJ) realizou nesta terça-feira (07) sua 110ª reunião, com o encontro “Vamos falar de adoção?”.

O evento aconteceu presencialmente no Auditório Desembargador Paulo Roberto Leite Ventura. Houve transmissão via plataforma Zoom, com tradução simultânea para a Língua Brasileira de Sinais (Libras).

Abertura

O diretor-geral da EMERJ, desembargador Marco Aurélio Bezerra de Melo, doutor em Direito pela Universidade Estácio de Sá (Unesa), destacou na abertura do encontro: “As pessoas me dizem: ‘Que coisa maravilhosa você fez a essa criança. Onde ela estaria se não fosse você?’. Na verdade, onde eu estaria se não fosse a Maria Rosa? Onde eu, minha esposa, minha filha mais velha biológica, minha família extensa, estaríamos se não existisse a Maria Rosa em nossas vidas? A adoção é um encontro de amor. Onde há amor, todas as mazelas da vida se afastam”.

“Eu vinha a um evento no 4º andar do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro (TJRJ), sentei ali e ouvi o hoje procurador Sávio Bittencourt falando de adoção, mas falando de um jeito diferente. Porque uma coisa é falarmos em tese de um tema, outra coisa é botarmos uma lupa sobre esse tema e aproximar. E quando nós aproximamos, conseguimos enxergar os dramas e necessidade, e sentimos um ímpeto de se movimentar e ter efetividade nessa área. E na ocasião, ele disse a seguinte frase: ‘Quem se conforma com a lentidão no processo de adoção, nunca acordou chorando de madruga após um pesadelo sem ter quem abraçar’. Essa frase tem muitos anos e eu me lembro até hoje. Então, quando jogamos uma lupa, sabemos que nesse tema da criança e adolescente, que é um tema fácil de discursos emocionantes e emocionados, precisamos de efetividade e não de discursos vazios”, salientou o presidente do Fórum Permanente da Criança, do Adolescente e da Justiça Terapêutica da EMERJ, juiz Sérgio Luiz Ribeiro de Souza, titular da 4ª Vara da Infância, da Juventude e do Idoso da Comarca da Capital do Estado Rio de Janeiro, membro do Fórum Nacional da Infância e da Juventude do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e especialista em Direito Constitucional pela Unesa, conduzirão a abertura da reunião.

Palestras

O procurador de Justiça do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ) Sávio Bittencourt Soares da Silva, pós-doutor em Democracia e Direitos Humanos pela Universidade de Coimbra, declarou: “Como eu comprovo o amor? Como o Direito lida com o amor? O direito tem sim como verificar esse amor concreto a partir dos seus atos concretos que nós podemos chamar de cuidado. O cuidado é o corpo de delito do amor. O cuidado comprova que o amor existe!”.

“Nesses últimos três anos, nós tivemos um aumento de acolhidos por conta de casos de violência doméstica. São casos em que marido e esposa não conseguem resolver, e temos que acolher as crianças que estão no meio da confusão entre a briga familiar. E isso é muito triste, porque são casos que a criança tem pai e mãe e que se vê em um acolhimento por conta de brigas físicas, que muitas vezes envolvem faca e uso de álcool, enfim, casos de violência que estamos presenciando nas páginas policias”, reforçou a juíza Mônica Labuto Fragoso Machado, titular da 3ª Vara da Infância, da Juventude e do Idoso da Comarca da Capital do Estado Rio de Janeiro.

A advogada Silvana do Monte Moreira, presidente da Comissão de Adoção do Instituto Brasileiro de Direito de Família (IBDFAM) e da Comissão de Direitos da Criança e do Adolescente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), afirmou: “Cada minuto na vida de uma criança perdido no acolhimento, perdido na rua, perdido no abandono, perdido com maus tratos, perdido com abuso sexual, perdido com trabalho infantil, é uma vida. A criança tem de zero a 12 anos para ser criança, de 12 aos 18 para ser adolescente e dos 18 aos 90 para ser adulto, e isso nós não conseguimos parar. Nós não paramos o tempo. O desejo do IBDFAM para todas crianças e adolescentes é o respeito pelo tempo da infância”.

Demais participantes

A juíza Rebeca de Mendonça Lima, juíza auxiliar da presidência do Conselho Nacional de Justiça (CNJ); a assistente social Rosângela Chacon Pereira, diretora da Casa Lar Dona Meca e do Lar Balthazar e Augusto; e a psicóloga Patrícia Glycerio Rodrigues Pinho, lotada no Núcleo de Depoimento Especial da Criança e do Adolescente do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro (NUDECA/TJRJ) e mestra em Psicologia Clínica pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio), também compuseram a mesa do evento.

Assista

Para assistir na íntegra, acesse: https://www.youtube.com/watch?v=cJg4VxNfjtM

 

Fotos: Jenifer Santos

07 de novembro de 2023

Departamento de Comunicação Institucional (DECOM)