Pular para conteúdo
EMERJ

Escola da Magistratura do Estado do Rio de Janeiro

ícone da bandeira que traduz para o idioma Espanhol ícone da bandeira que traduz para o idioma Francês ícone da bandeira que traduz para o idioma Inglês ícone da bandeira que traduz para o idioma Português
Facebook da EMERJ Instagram da EMERJ X Twitter da EMERJ Youtube da EMERJ Flickr da EMERJ TikTok da EMERJ Spotify da EMERJ logo Threads  LinkedIn da EMERJ
Imagem da Fachada da EMERJ

Magistrados

Eventos

Cursos Abertos

Publicações

Portal do Aluno

Concursos EMERJ

EMERJ Virtual

Núcleos de Pesquisa

Fale Conosco

ES | FR | EN | BR
 
Fale Conosco
Facebook da EMERJ Instagram da EMERJ X Twitter da EMERJ YouTube da EMERJ Flickr da EMERJ TikTok da EMERJ Spotify da EMERJ logo Threads  LinkedIn da EMERJ

Desembargadora Adriana Ramos de Mello apresenta pesquisa do NUPEGRE no 5º Encontro Nacional de Procuradoras da Mulher

Ícone que representa audiodescrição

A desembargadora Adriana Ramos de Mello, coordenadora do Núcleo de Pesquisa em Gênero, Raça e Etnia (NUPEGRE), do Observatório de Pesquisas Bryant Garth da Escola da Magistratura do Estado do Rio de Janeiro (EMERJ), apresentou, nessa terça-feira (21), a pesquisa “Se ficar gritando, vai ter o filho sozinha: a violência obstétrica à luz do Direito brasileiro e do Sistema Interamericano de proteção de direitos humanos” durante o 5º Encontro Nacional de Procuradoras da Mulher no Legislativo.

Neste ano, o encontro, realizado no Auditório Nereu Ramos, na Câmara dos Deputados, em Brasília, também celebra os 15 anos da Procuradoria da Mulher. A exposição da coordenadora do NUPEGRE sobre o levantamento, que faz parte da sétima edição do relatório final de pesquisa do Núcleo, aconteceu no “Painel 2: Políticas Públicas para as mulheres baseadas em evidências”.

Assista a palestra da desembargadora Adriana Ramos de Mello clicando aqui. 

Confira também o relatório final da pesquisa “Se ficar gritando, vai ter o filho sozinha: a violência obstétrica à luz do Dirieto brasileiro e do Sistema Interamericano de proteção de direitos humanos”.

O relatório de pesquisa também foi tema de publicação do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e ganhou a atenção de defensores dos Direitos Humanos na América.  

A pesquisa, centrada na criminalização de práticas de violência obstétrica, revela uma resistência entre os profissionais da saúde em reconhecer essa problemática. As razões apontadas incluem a falta de embasamento técnico e a imprecisão na definição do conceito, bem como uma alegada tentativa de politização da questão, considerada uma tendência atual. Para respaldar suas conclusões, o estudo se baseou em recomendações e normas internacionais que orientam a abordagem desse tipo de violência; examinou propostas legislativas em tramitação no Congresso Nacional; e analisou como o Poder Judiciário trata o assunto.

Quanto às medidas para evitar a repetição desses casos, o trabalho apresentado pelo Nupegre destaca iniciativas que podem contribuir para a formulação de políticas públicas, legislações e boas práticas no Brasil. Os resultados sugerem a necessidade de ampliar o acesso à informação; recomendam a capacitação de profissionais do direito que lidam com questões de saúde; apontam a importância de expandir a infraestrutura e reformar a legislação para prevenir e investigar casos de violência obstétrica; e defendem a implementação de protocolos nas unidades de saúde para assegurar um tratamento humanizado e eficaz às vítimas desse tipo de abuso.

Demais participantes

Também fizeram parte do painel: Raquel Andrade, secretária-executiva de Enfrentamento à Violência Contra a Mulher do estado do Ceará; Ana Cláudia Oliveira, coordenadora de pesquisa do Observatório Nacional da Mulher na Política; Danielle Gruneich, assessora da Secretaria da Mulher; Aline Hack, pesquisadora do Projeto De Olho nas Urnas da Universidade Federal de Goías (UFG); e a deputada Yandra Moura, coordenadora-geral do Observatório Nacional da Mulher na Política da Câmara dos Deputados.

5º Encontro Nacional de Procuradoras da Mulher

O encontro buscou promover uma oportunidade para troca de experiências e para incentivar a criação de novas Procuradorias da Mulher nos estados e municípios pelo Brasil. O órgão é um importante mecanismo de fortalecimento da democracia, viabilizando a ampliação da participação e da representatividade das mulheres.

Criada em 2009, a Procuradoria da Mulher da Câmara dos Deputados passou a integrar a Secretaria da Mulher, em 2013, que reúne também a Coordenadoria-Geral dos Direitos da Mulher e o Observatório Nacional da Mulher na Política, e juntos trabalham para garantir que as vozes femininas sejam ouvidas e respeitadas em todas as esferas de poder.

Entre as conquistas, estão a formalização de protocolos de atendimento, recebimento e acompanhamento de denúncias, a consolidação da Rede Nacional de Procuradorias da Mulher e a cooperação com organismos nacionais e internacionais de promoção dos direitos da mulher.

NUPEGRE

O NUPEGRE é um centro de investigação e de informação jurídica, recursos e iniciativas sobe os direitos das mulheres, questões de gênero, raça e grupos étnicos no Brasil. Foi criado em 2015, concomitantemente à criação da primeira Pós-Graduação em Gênero e Direito da EMERJ. Atualmente, o núcleo ampliou a sua participação com pessoas de diferentes universidades e centros de investigação nacional.        

O núcleo tem por meta pesquisar e analisar temas de direitos humanos que envolvam gênero, raça e etnia, a fim de auxiliar na construção de políticas públicas transformadoras, por meio da proposição de recomendações, com foco no sistema de justiça, em especial, o Poder Judiciário. O objetivo do grupo de pesquisa é, portanto, difundir práticas de proteção dos interesses dos grupos subalternizados e servir de ferramenta de transformação social dentro do sistema de justiça.

Observatório de Pesquisas Bryant Garth

O Observatório de Pesquisas Bryant Garth é um centro de pesquisas, análise e estudo para compreensão de realidades, fatos, fenômenos e relações sociais. O Observatório, inaugurado em 28 de agosto de 2019, recebeu o nome do jurista americano Bryant Garth, vice-reitor da University California-Irvine School of Law, que desenvolveu, na década de 1970, juntamente com o jurista italiano Mauro Cappelletti, o renomado Projeto Florença. O projeto, que envolveu 100 experts de 27 países, identificou, por meio de estudos empíricos, três ondas renovatórias de acesso à justiça.

O Observatório de Pesquisas Bryant Garth reúne os núcleos de pesquisa da Escola da Magistratura do Estado do Rio de Janeiro, que têm como objetivo desenvolver a investigação científica no âmbito de sua área de atuação, a fim de apresentar produtos técnico-científicos que sejam instrumentos de fortalecimento da efetividade na prestação jurisdicional.

 

22 de maio de 2024

Departamento de Comunicação Institucional (DECOM)