Pular para conteúdo
EMERJ

Escola da Magistratura do Estado do Rio de Janeiro

ícone da bandeira que traduz para o idioma Espanhol ícone da bandeira que traduz para o idioma Francês ícone da bandeira que traduz para o idioma Inglês ícone da bandeira que traduz para o idioma Português
Facebook da EMERJ Instagram da EMERJ Youtube da EMERJ Flickr da EMERJ TikTok da EMERJ Spotify da EMERJ logo Threads  LinkedIn da EMERJ
Imagem da Fachada da EMERJ

Magistrados

Magistrados

Eventos

Eventos

Cursos Abertos

Cursos Abertos

Publicações

Publicações

Portal do Aluno

Portal do Aluno

Concursos EMERJ

Concursos EMERJ

EMERJ Virtual

EMERJ Virtual

Núcleos de Pesquisa

Núcleos de Pesquisa

Fale Conosco

Fale Conosco

ES | FR | EN | BR
 
Fale Conosco
Facebook da EMERJ Instagram da EMERJ YouTube da EMERJ Flickr da EMERJ TikTok da EMERJ Spotify da EMERJ logo Threads  LinkedIn da EMERJ

EMERJ promove reunião “Consensualidade, consequencialismo e inteligência artificial em matéria de proteção ambiental”

Ícone que representa audiodescrição

A Escola da Magistratura do Estado do Rio de Janeiro (EMERJ) realizou nesta sexta-feira (24), por meio do Fórum Permanente de Gestão Pública Sustentável, o encontro “Consensualidade, consequencialismo e inteligência artificial em matéria de proteção ambiental, nas licitações e contratações administrativas”.

O evento aconteceu presencialmente no Auditório Desembargador Paulo Roberto Leite Ventura. Houve transmissão via plataforma Zoom, com tradução simultânea para a Língua Brasileira de Sinais (Libras).

Abertura

O presidente do Fórum, desembargador aposentado Jessé Torres Pereira Junior, especialista em Direito Público pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), afirmou na abertura da reunião: “A Inteligência Artificial (IA) não é para destruir, é para somar, engrandecer a humanidade e deve ser vista sempre como uma ferramenta. A IA não substitui a inteligência humana, ela é uma ferramenta a ser utilizada pelo humano, mas dentro de limites e com responsabilidades estabelecidas caso esses limites sejam ultrapassados, e isso tem que estar regulamentado”.

Palestras

“IA e princípio da transparência”, “A influência da IA na aferição da inversão de fases do processo administrativo que inclua proteção ambiental, nos termos do Art. 17 da Lei nº 14.355/21” e “IA e previsibilidade das mudanças climáticas em licitações e contratos administrativos” foram os temas expostos.

A desembargadora federal do Tribunal Regional Federal da 2ª Região (TRF-2) Carmen Silvia Lima de Arruda, diretora de estágio da Escola da Magistratura Regional Federal da 2ª Região (EMARF/TRF-2) e doutora em Sociologia e Direito pela Universidade Federal Fluminense (UFF), destacou: “O Direito Administrativo não é um direito árido ou distante, muito pelo contrário, é um ramo do Direito em que estudamos as relações do Estado com o cidadão, as relações de prestação dos serviços mais essenciais para a população. Esse olhar do servir ao cidadão é o que torna o Direito Administrativo tão apaixonante”.

“A IA é uma realidade e precisamos trazer essa realidade para dentro da administração pública de forma transparente. Já temos muitos trabalhos nesse sentido e também percebemos a necessidade muito grande de regulamentação da IA. A IA é uma tecnologia em constante mudança e evolução, e a preocupação do Judiciário é como ela irá entrar. Na verdade, ela já está entrando no Judiciário. Hoje em dia, já temos mais de 90% dos processos digitalizados no Brasil. Já temos mecanismos de utilização de IA para selecionar e separar processos, modelos de petições iniciais e já se fala, inclusive, em modelos de sentenças prontos”, concluiu a desembargadora federal Carmen Silvia Lima de Arruda.

A membra do Fórum Cristiane Jaccoud, advogada e engenheira florestal, professora de Direito Ambiental e doutora em Planejamento Ambiental pelo Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-Graduação e Pesquisa de Engenharia (COPPE/UFRJ), salientou: “Eu vejo que nós estamos caminhando de uma forma muito positiva com o instrumental regulamentar já existente, para que nós consigamos nos apropriar dos benefícios da IA e das tecnologias para serem incorporadas e introduzidas no processo de contratação de compras públicas. Mas acredito que ainda falta um pouco mais de coragem para nos apropriar disso na prática e fazer a opção pelas modalidades que são mais adequadas”.

“Não podemos ter medo de usar a IA. Aliás, temos que usar para podermos compreender e criticar. Vivemos em um momento de transição marcante da história da humanidade, em uma revolução tecnológica expressiva, em uma dimensão que ainda estamos refletindo em como vamos enfrentar e nos adaptar. E iremos descobrir isso testando. Dentro da administração pública, já temos a Alice, uma robô lançada pela Controladoria-Geral da União (CGU), para analisar os editais de licitação e que já carrega uma certa previsibilidade da nossa administração pública. Ela analisa os documentos, os processos de licitação, os dados, a tomada de decisão e a gestão de contratos, o monitoramento contínuo e identificará os riscos. Se ela funcionará tão bem quanto, melhor ou pior que o ser humano, só o tempo dirá, mas é importante que estejamos atentos e que ela seja aplicada. Existem potenciais, dificuldades e desafios, mas a IA é importante, sim. É um caminho sem volta, mas que temos que ter uma postura crítica, acompanhando de perto, com muita lucidez”, encerrou a advogada Roberta Lima, membra da Associação dos Professores de Direito Ambiental do Brasil (APRODAB), professora de Direito Ambiental e doutora em Sociologia e Direito pela UFF.

Demais participantes

O membro do Fórum, juiz Sandro Lucio Barbosa Pitassi, mestre em Saúde Pública pela Fiocruz, também compôs a mesa do encontro.

Assista

Para assistir na íntegra, acesse: https://www.youtube.com/watch?v=vqlNxdj_b2U

 

Fotos: Jenifer Santos

24 de maio de 2024

Departamento de Comunicação Institucional (DECOM)