A Escola da Magistratura do Estado do Rio de Janeiro (EMERJ) participa do V Fórum Boas Práticas do Sistema de Justiça Brasileiro, que está sendo realizado em Salvador, desde 9 até 11 de outubro, com representantes da Escola integrando a programação oficial do evento.
A vice-presidente do Conselho Consultivo da EMERJ, desembargadora Ana Maria Pereira de Oliveira, participou do painel “Boas práticas brasileiras na capacitação de magistrados e de membros do Ministério Público: o papel das Escolas na formação dos magistrados e membros do MP”, ao lado de autoridades do Sistema de Justiça e de representantes de escolas judiciais de todo o país e destacou: “Eu digo que sou aluna da EMERJ há 35 anos, porque eu comecei fazendo um Curso de Formação Inicial e faço os Cursos de Formação Continuada da Escola. Temos, coexistindo no tribunal, gerações que, como eu, trabalharam com a máquina de escrever e hoje trabalhamos com o computador. É bem verdade que a pandemia que vivemos nos trouxe uma coisa positiva, o fato de nós termos que, de um dia para o outro, trabalhar com a informática. Não podemos mais fugir disso. Temos coexistindo, também, gerações que viram o processo físico costurado com agulha e linha; hoje nós temos todos os processos em nossos computadores.”
O secretário-geral da EMERJ, Francisco Budal também esteve presente em Salvador, representando a Escola e acompanhando as discussões sobre boas práticas e cooperação entre as instituições do sistema de justiça brasileiro e dos países integrantes da Organização dos Estados Americanos (OEA).
Promovido pelo Ministério Público da Bahia em parceria com a OEA, o fórum tem como objetivo difundir as boas práticas do Sistema de Justiça brasileiro, de modo que possam ser ampliadas e conhecidas no âmbito dos países integrantes da OEA. A iniciativa é a quinta edição do evento acadêmico que tem se mostrado exitoso para o fortalecimento institucional da magistratura e do Ministério Público nas Américas. O fórum é consequência de acordos de cooperação firmados por diversas instituições brasileiras da área jurídica com a OEA, com o objetivo de criar um espaço de permanente debate entre os atores do sistema de justiça.
Nas quatro anteriores edições do fórum, houve um profícuo estreitamento das relações entre os países envolvidos, o que possibilitou o incremento e a ampliação do debate sobre os mais variados temas jurídicos.
10 de outubro de 2025
Departamento de Comunicação Institucional (DECOM)