Nesta segunda-feira (24), o Fórum Permanente da Criança, do Adolescente e da Justiça Terapêutica, da Escola da Magistratura do Estado do Rio de Janeiro (EMERJ), realizou o evento Apadrinhar é realizar sonhos: apadrinhamento de crianças e adolescentes em programas de acolhimento.
O encontro aconteceu presencialmente no Auditório Desembargador Paulo Roberto Leite Ventura, com transmissão via plataforma Zoom e tradução simultânea para a Língua Brasileira de Sinais (Libras).
Abertura
O evento foi aberto pelo presidente do fórum, Juiz de Direito Sérgio Luiz Ribeiro de Souza que, ao dar início ao evento, prestou uma homenagem póstuma à Cláudia Ramos Jacob Mello, chefe de gabinete da deputada Tia Jú.
Participação como provedor na vida de crianças e adolescentes em programas de acolhimento
A juíza de Direito do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro (TJRJ), Adriana Sucena Monteiro Jara Moura, relatou sua experiência no programa e destacou que gostaria de encorajar o apadrinhamento financeiro. “É algo transformador! Que a sociedade possa, cada vez mais, fazer isso.”
Prestação de serviços a crianças e adolescentes em programas de acolhimento
A Dra. Aline Cristina Areas, cirurgiã-dentista e especialista em Ortodontia pela Uerj, ressaltou sobre seu trabalho com o apadrinhamento: “Me sinto honrada de fazer parte desse projeto e meu sincero desejo é que ele floresça, que tenha muita visibilidade e que muitas pessoas possam colaborar.”
Ser uma referência afetiva para crianças e adolescentes em programas de acolhimento
A professora Marcella de Souza Gomes, professora de Inglês e Literatura de Língua Inglesa, coordenadora do Grupo de Apoio à Adoção Adoçando Vidas e mestre em Letras pela Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), esclareceu: “O apadrinhamento afetivo tem a responsabilidade de reconectar a fé nas pessoas, nas relações e na convivência familiar.”
A assistente social do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro, Carla Muniz de Castro Garcia, encerrou o primeiro painel do evento destacando: ”O combate à invisibilidade de adolescentes requer um esforço consciente para receber, escutar e validar suas existências e necessidades. Eu vejo o apadrinhamento afetivo como um mecanismo fortíssimo para dar uma visibilidade positiva para estes adolescentes através de vínculos não apenas de afeto, mas de segurança.”
O encontro contou ainda com participação da deputada estadual Tia Jú, que impossibilitada de comparecer enviou depoimento gravado, e do sr. Acir Marias Areas.
Depoimentos dos adolescentes amadrinhados
A programação incluiu ainda depoimentos dos adolescentes amadrinhados: Thayane Fonseca Marinho, estudante de Pedagogia da Uerj; Thauan Fonseca Maciel, estudante de Engenharia da Uerj; Gabriel Fonseca Maciel, estudante do Colégio Estadual Irineu José Ferreira; Luís Felipe Fonseca da Silva, estudante da Escola Municipal Professor Gilberto Bento da Silva; e Yris Vitória Ezequiel da Silva, estudante do nível médio na Escola Municipal CIEP Ministro Marcos Freire.
Assista
Para assistir na íntegra, acesse: https://www.youtube.com/watch?v=UiG_r9qLv1U
Fotos: Pedro Menezes
24 de novembro de 2025
Departamento de Comunicação Institucional (DECOM)