Pular para conteúdo
EMERJ

Escola da Magistratura do Estado do Rio de Janeiro

ícone da bandeira que traduz para o idioma Espanhol ícone da bandeira que traduz para o idioma Francês ícone da bandeira que traduz para o idioma Inglês ícone da bandeira que traduz para o idioma Português
Facebook da EMERJ Instagram da EMERJ X da EMERJ Youtube da EMERJ Flickr da EMERJ TikTok da EMERJ Spotify da EMERJ logo Threads  LinkedIn da EMERJ
Imagem da Fachada da EMERJ

Magistrados

Magistrados

Eventos

Eventos

Cursos Abertos

Cursos Abertos

Publicações

Publicações

Portal do Aluno

Portal do Aluno

Concursos EMERJ

Concursos EMERJ

EMERJ Virtual

EMERJ Virtual

Núcleos de Pesquisa

Núcleos de Pesquisa

Fale Conosco

Fale Conosco

ES | FR | EN | BR
 
Fale Conosco
Facebook da EMERJ Instagram da EMERJ X da EMERJ YouTube da EMERJ Flickr da EMERJ TikTok da EMERJ Spotify da EMERJ logo Threads  LinkedIn da EMERJ

EMERJ promove evento Empoderamento do Consumidor pela Via Extrajudicial de Solução de Conflitos de Consumo e o Sistema de Defesa do Consumidor: PROCON, JECs, DP e MP

Nesta sexta-feira (5), o Fórum Permanente dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais da Escola da Magistratura do Estado do Rio de Janeiro (EMERJ) realizou o evento Empoderamento do Consumidor pela Via Extrajudicial de Solução de Conflitos de Consumo e o Sistema de Defesa do Consumidor: PROCON, JECs, DP e MP.

O encontro aconteceu no Auditório Desembargador Paulo Roberto Leite Ventura, com transmissão pela plataforma Zoom e tradução simultânea para a Língua Brasileira de Sinais (Libras).

Abertura

O presidente do fórum, juiz Flávio Citro Vieira de Mello, destacou: ”Esse caminho é importante, de solução dos conflitos de consumo pela via extrajudicial, dando ênfase ao que hoje é mais importante, que é a construção do sistema do consumidor que está muito focado na judicialização, mas que, na verdade, pela própria ideia do constituinte e do legislador, demanda a participação de vários atores, e atores importantes que compõem o sistema, como o Procon, a Defensoria, o Ministério Público e toda forma e espécie de serviço de atendimento extrajudicial.”

Palestrantes

O advogado e doutor em Direito pela Universidade Estácio de Sá (Unesa) Renato Porto pontuou: “Quando o Dr. Flávio levanta essa questão da judicialização, a gente precisa fazer primeiro uma divisão, o que são essas empresas que judicializam, vendem causas, vendem o direito, sem o direito, por muitas vezes, existir, porque esse tipo de empresa tira o trabalho do advogado. Agora, o pior não é isso. O pior são as demandas que não existiriam e que, pela força do mercado, isso pode acabar produzindo um grande problema social. E existem os advogados que atuam e que conseguem muitas demandas. O que eu observo, por muitas vezes, são pessoas com o argumento de litigância predatória fazendo uma confusão: o que é uma empresa que força a judicialização e tira o trabalho do advogado? E o que é o trabalho do advogado que efetivamente trabalha?”

O subsecretário de Estado de Defesa do Consumidor do Rio de Janeiro, Rogério Pimenta, ressaltou: “Uma das questões que a gente identificou seria democratizar o acesso da população aos canais de reclamação. Ainda que existam muitos canais pelo meio virtual, é importante que a gente consiga chegar à população de fato, de forma objetiva, podendo acolher as suas reclamações e validar as suas denúncias.”

O defensor público da Defensoria Pública do Rio de Janeiro e doutor em Direito pela Universidade Federal Fluminense (UFF) Eduardo Chow de Martino Tostes salientou: “O contexto do sistema do consumidor é muito complexo. O sistema em que a gente está inserido não é fácil de compreender de uma hora para a outra. Para mim, o direito do consumidor é uma das matérias mais importantes que se tem. O consumidor acaba ficando sozinho para resolver os seus problemas com os grandes fornecedores, nessa relação totalmente desigual. Por que é tão importante o sistema de defesa do consumidor? Porque é a única forma de evitar um colapso de um sistema neoliberal que vai deixar o consumidor sempre atrás, sempre prejudicado.”

A subcoordenadora do Centro de Apoio Operacional das Promotorias de Justiça de Tutela Coletiva do Consumidor e do Contribuinte e promotora de Justiça do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro, Daniele Medina Maia, proferiu: “A gente perde tempo com assuntos que já estavam consolidados. Então, é um momento de reflexão em que o sistema tem que estar unido para defender a dignidade desse consumidor. A gente está falando de dignidade da pessoa humana. A gente tem que se posicionar como sistema, como aplicadores do Direito, para manter aquilo que já foi conquistado para a gente poder evoluir. Esse momento hoje, aqui, é de extrema força para o direito do consumidor.”

O juiz titular do 1º Juizado Especial Cível da Comarca de Nova Iguaçu, Paulo Luciano de Souza Teixeira, concluiu: “A gente percebe, pelo menos eu vejo isso em Nova Iguaçu, várias situações que não deveriam estar ali. A gente sente falta de uma solução coletiva para essas situações, seja através de uma reprimenda por tantas infrações que ocorreram, tanta demanda nova desnecessária que foi gerada em relação a isso.”

Assista

Para assistir na íntegra, acesse: https://www.youtube.com/watch?v=9MtkufJV0lw

 

Fotos: Mariana Bianco

5 de dezembro de 2025

Departamento de Comunicação Institucional (DECOM)