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EMERJ promove evento sobre as griôs e a tradição oral das nossas ancestrais

“Nós estamos vivendo um momento em que a cultura não está sendo tão valorizada e este Fórum se propôs este ano a trabalhar o biodireito, a bioética e a gerontologia com a cultura. A cultura e a educação são o que farão a diferença no nosso futuro, no nosso país e no mundo”, ressaltou a juíza Maria Aglaé Tedesco Vilardo.

O Fórum Permanente de Biodireito, Bioética e Gerontologia e o Núcleo de Pesquisa em Bioética e Saúde Social (NUPEBIOS), ambos da Escola da Magistratura do Estado do Rio de Janeiro (EMERJ) promoveram o evento “Dia das Avós e Bisavós – as griôs: tradição oral de nossas ancestrais”. A juíza Maria Aglaé Vilardo é presidente do Fórum e coordenadora do Núcleo.

A reunião realizada no Auditório Desembargador Paulo Roberto Leite Ventura, nesta terça-feira (26), data em que se comemora o dia das avós, contou com a apresentação musical da advogada Rejane Passos do Nascimento e do violonista Edil Andrade. O encontro foi transmitido via plataformas Zoom e YouTube, com tradução simultânea para a Língua Brasileira de Sinais (Libras).

As griôs

“Na cultura africana os valores, as histórias e as tradições eram transmitidas oralmente. Isso tem um valor imenso, porque a cultura hegemônica tem apenas uma forma de transmissão, a escrita, que é muito boa, mas que precisa dialogar com a cultura contra-hegemônica a qual chamamos de tradição oral”, pontuou a juíza Maria Aglaé, doutora em Bioética, Ética Aplicada e Saúde Coletiva em associação pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Universidade Federal Fluminense e Fundação Oswaldo Cruz.

A desembargadora Ivone Ferreira Caetano, vice-presidente do Fórum e diretora de Igualdade Racial da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB/RJ), complementou: “A oralidade é um valor, é uma cultura”.

Ativismo

A novela Escrava Isaura, que foi ao ar pela TV Globo em 1976 também foi tema de debate, em especial o papel desempenhado pela atriz Léa Garcia, a personagem Rosa, uma vilã. A juíza Maria Vilardo comentou sobre o impacto da cena em que Rosa tenta envenenar Isaura. A novela de Gilberto Braga foi baseada no livro “A escrava Isaura” de Bernardo Guimarães.  

“Rosa toma o veneno consciente: ‘Eu vou morrer, mas eu não vou para o tronco’. O tronco simboliza para nós, negros, o maior vexame, a maior dor. Rosa prefere morrer ao ir para o tronco, por isso que eu digo que ela seria uma mulher ativista, porque só uma mulher ativista tem conhecimento da sua situação dentro da sociedade brasileira e teria agido daquela forma. Hoje, ela agiria diferente, agiria com conhecimento, com possibilidade de debater e saber como conquistar o seu espaço dentro da sociedade”, destacou a atriz Léa Garcia.

Ela completa: “Rosa se fosse uma mulher da atualidade seria uma ativista. A personagem questionava por que a Rosa não tinha a mesma regalia que Isaura. Como ela não sabia levantar essa questão e debatê-la, ela usava suas armas, a suposta maldade”.

Léa Garcia

Carioca, Léa Lucas Garcia de Aguiar sempre demonstrou seu desejo pela arte, mas sonhava estudar Letras para tornar-se escritora. Ao conhecer o dramaturgo Abdias Nascimento, foi convencida a subir no palco pela primeira vez na peça Rapsódia Negra, o que a fez despertar para a dramaturgia. Léa Garcia encenou papéis de sucesso no teatro, na televisão e no cinema, como Rosa, da novela Escrava Isaura, tornando-a uma proeminente referência para os jovens atores brasileiros.

No cinema, a atriz participou do filme As Filhas do Vento, vencedor de diversos prêmios no Festival de Gramado. Com Acalanto, curta-metragem de Arturo Saboia, ganhou o Kikito, prêmio máximo concedido no Festival. No teatro, atuou em mais de 20 peças, nas quais se destacam Perdoa-me por me traíres, Piaf e Romanceiro da Inconfidência.

Para mais informações, acesse: https://memoriaglobo.globo.com/perfil/lea-garcia/noticia/lea-garcia.ghtml

O papel social dos avós e bisavós

“Os avós podem aprender que não precisam entrar em nenhum papel social: de perseguidor, de salvador e nem no de vítima”, disse a presidente da Comissão da Pessoa Idosa da Associação Internacional de Imprensa (ANI), professora, pesquisadora e psicóloga Dina Frutuoso, doutora em Educação pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). A psicóloga baseou sua fala no modelo social de interação humana, o triângulo dramático de Stephen Karpman.

Transmissão

Para assistir à transmissão do evento, acesse: https://www.youtube.com/watch?v=Vm381SP9B1w

 

Foto: Guilherme Metello

25 de julho de 2022

Departamento de Comunicação Institucional (DECOM)