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Magistrados brasileiros debatem o futuro das escolas judiciais no mundo pós-pandêmico

A Escola da Magistratura do Estado do Rio de Janeiro (EMERJ) recebeu, nessa terça-feira (23), o “LIII Encontro do COPEDEM: as escolas judiciais no mundo pós-pandemia”, evento promovido em conjunto com o Colégio Permanente de Diretores de Escolas Estaduais da Magistratura (COPEDEM). O encontro ocorreu no Auditório Desembargador Joaquim Antônio de Vizeu Penalva Santos, na sede da Escola, no Centro do Rio de Janeiro.

Abertura

Na abertura do evento, a diretora-geral da EMERJ e vice-presidente do COPEDEM, desembargadora Cristina Tereza Gaulia, apresentou os Núcleos de Pesquisa do Observatório Bryant Garth, a grande inovação da EMERJ dos últimos anos: “Os nossos núcleos, com os quais temos começado pesquisas cientificas, ajudam a nossa administração do Tribunal em determinados setores e respondem algumas perguntas, como por exemplo: devemos abrir uma vara especializada em meio ambiente? Se devemos, por que devemos? Onde estão os números? Por quê? Essas causas são comuns? Não são? Tem muita, tem pouca? Os núcleos de pesquisa têm essa perspectiva de, na verdade, suprir informações para a administração da nossa cúpula do tribunal”.

“Temos que ter em mente que é um momento de agir. As ações que nós elucidaremos, combinaremos aqui, são as técnicas de aprendizagem pelos anos que virão. As ações daqui nortearão nossos próximos passos à plena e eficiente formação de magistrados em todas as regiões do Brasil”, concluiu. Durante o evento, a desembargadora Cristina Gaulia recebeu a Medalha Desembargador Mário Augusto Albiabi Alves, concedida pela Escola de Magistrados da Bahia (EMAB).

O presidente do COPEDEM e diretor-geral da Escola Superior da Magistratura Tocantinense (ESMAT), desembargador Marco Villas Boas, falou da importância do tema escolhido: “Privilégio enorme recebê-los, a todos e a todas, aqui no Rio de Janeiro, de volta às nossas atividades presenciais, com a presença dos diretores e diretoras de escolas estaduais da magistratura, para discutir de fato aqueles temas que interessam diretamente à gestão das escolas e à gestão dos tribunais. O tema em questão escolhido para o nosso 53º encontro do COPEDEM serve para que possamos refletir sobre tudo o que passamos nos últimos anos, os impactos dessa ameaça global à humanidade que acabou com inúmeras vidas, que modificou instituições e que impactou a humanidade de maneira severa e que deixa cicatrizes profundas que ainda estão abertas”.

Convidado a participar da mesa, o diretor-presidente da Escola Nacional da Magistratura da Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB), desembargador Caetano Levi Lopes, pontuou: “Estamos vivendo uma época de transformação muito rápida, mas não podemos perder de vista o aspecto humano. Nós temos que preparar os juízes e juízas com o melhor ensino possível, mas sem perder a humanidade”.

Graduação em EAD e presencial

Um dos palestrantes do dia, o conselheiro do Conselho Nacional de Educação, professor e sociólogo Luiz Roberto Liza Curi, abordou na sua apresentação os “Critérios para credenciamento das escolas para cursos de pós-graduação em EAD e presencial”, afirmando: “Um legado positivo da pandemia para as educações superiores foi a geração de novos processos de aprendizado, uma superação do preconceito em relação a educação remota, mas também o fortalecimento de inúmeros projetos anteriormente mal organizados, concebidos e construídos. O resultado do processo nos remete a desafios para o futuro. Obviamente, não podemos considerar que depois da pandemia temos um passado na nossa frente, não dá para querermos voltar para 2019, temos que ir para 2023, que terá um desafio enorme para uma educação superior que patinou durante décadas em políticas, procedimentos e ações conservadoras pouco criativas e pouco condizentes. A educação é a base do Estado, o que liga uma civilização”.

Justiça 4.0

No segundo painel, palestraram o juiz auxiliar do CNJ (Conselho Nacional de Justiça) e juiz de direito do TJRJ, Fábio Porto, e o presidente do Fórum Permanente de Justiça Digital da EMERJ, desembargador Nagib Slaibi Filho. O juiz pontuou: “A Justiça 4.0 se refere ao momento em que toda essa evolução tecnológica, que avança de uma forma rápida, impacta diretamente no Poder Judiciário”. O desembargador Nagib Slaibi Filho falou a respeito das novas perspectivas referente às mudanças das avaliações judiciais: "A divisão de competência entre Justiça e órgãos judiciais é mera forma da distribuição de trabalho. Seu ofício é humanista levando em conta a dignidade das pessoas, que predomina desde o século XVI”.

Hoje (24), após as conferências da manhã, será divulgada a “Carta do Rio”, principal documento do encontro, o qual serão apresentadas as metas político-didático-pedagógicas para os próximos anos.

 

24 de agosto de 2022

Departamento de Comunicação Institucional (DECOM)