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Com a participação da atriz Zezé Motta, EMERJ promove roda de conversa sobre mulher negra e cultura

O Fórum Permanente de Biodireito, Bioética e Gerontologia e o Núcleo de Pesquisa em Bioética e Saúde Social, ambos da Escola da Magistratura do Estado do Rio de Janeiro (EMERJ), promoveram o encontro “A mulher negra e a cultura”, nesta quarta-feira (31), no Auditório Desembargador Paulo Roberto Leite Ventura e via plataformas Zoom e YouTube, com tradução simultânea para a Língua Brasileira de Sinais (Libras).

“O protagonismo da mulher negra na história da cultura brasileira é um tema importante e necessário. No Poder Judiciário brasileiro, há pouquíssimas pessoas pretas, menos ainda mulheres pretas. Essa é uma luta de igualdade de direitos de extrema relevância, e todos os brasileiros e brasileiras devem entender que isso é uma bandeira comum a todos e todas nós”, ressaltou a diretora-geral da EMERJ, desembargadora Cristina Tereza Gaulia, doutora em Direito pela Universidade Veiga de Almeida (UVA).

Direito das mulheres negras

A analista judiciária e assistente social do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJRJ), Soyanni Silva Alves, especialista em Gênero e Direito pela EMERJ, pontuou: “O Tribunal é uma instituição que tem pouquíssimos desembargadores negros, mas é também uma instituição em que há iniciativas e debates. Eu faço parte do Cogen [Comitê de Promoção da Igualdade de Gênero, de Apoio às Magistradas e Servidoras e de Prevenção e Enfrentamento do Assédio e da Discriminação], e estamos preparando uma proposta de pesquisa para que possamos compreender como o racismo se manifesta nesta instituição”.

A vencedora do Grande Prêmio do Cinema Brasileiro 2022 como melhor atriz coadjuvante, Zezé Motta, destacou: “A questão do racismo não pode ser só discutida pelos negros, pois é uma questão nacional, e todos temos que nos unir para lutar contra. Nós, mulheres negras, sofremos a discriminação por sermos mulheres e por sermos negras”.

Durante o evento, a atriz interpretou a canção “Minha missão”, de João Nogueira e Paulo César Pinheiro. 

Conhecimento e cultura negra

A vice-presidente do Fórum e diretora de Igualdade Racial da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB/RJ), desembargadora Ivone Ferreira Caetano, ressaltou a importância de conhecer a história da negritude no Brasil: “Levei uma vida inteira enfrentando o preconceito e aprendi a me defender com a minha bisavó. Então, antes de eu ler os livros de autores brancos, que colocam aquilo que querem e da forma que querem, eu já tinha conhecimento. Por isso, consegui colocar meus pés pretos em lugares de poder. Conhecimento é algo muito sério, por isso a população negra precisa conhecer o mito de democracia racial e os projetos que foram desenvolvidos aqui [no Brasil] para que os negros não aprendessem”.

Direito e Bioética

 “O Fórum é da ética, a ética da vida, por isso eu não consigo ver o Direito longe da sociedade, porque nós julgamos a vida das pessoas. Não consigo ver o Direito se não for para dialogar com todos os seguimentos, como a cultura e a educação”, disse a presidente do Fórum, coordenadora do Núcleo e doutora em Bioética, Ética Aplicada e Saúde Coletiva, juíza Maria Aglaé Tedesco Vilardo.

Zezé Motta

Cantora, atriz, mãe de quatro filhos e ativista. São 14 discos, 35 novelas e mais de 55 filmes. Essa é Maria José Motta de Oliveira, ou simplesmente Zezé Motta. Ingressou nos estudos de teatro na década de 1960, quando fez as primeiras peças. A estreia na televisão foi na novela Beto Rockfeller (1968), na TV Tupi. Nos anos 1970, lançou os primeiros discos.

Firmada no cenário artístico como umas das atrizes mais completas, talentosas e carismáticas do Brasil, Zezé ganhou em 2019 uma segunda biografia, “Zezé Motta – Um Canto de Luta e Resistência”.

Com mais de cinco décadas de carreira no currículo, Zezé Motta não imaginava descobrir uma nova função em meio à pandemia. Aos 78 anos, a artista se viu cercada de convites para participar de campanhas publicitárias e, hoje, além de atriz e cantora, virou influenciadora digital. Em poucos meses, viu os seguidores se multiplicarem em seu Instagram, que soma mais de 780 mil fãs.

Atualmente, está escalada para dois novos projetos na TV Globo: “Fim”, série baseada no livro homônimo de Fernanda Torres, e “Arcanjo Renegado”, uma das séries mais assistidas do Globoplay. (Fonte: https://montenegrotalents.com.br e http://www.blogdazeze.com.br). 

Transmissão

Para assistir ao evento, acesse: https://www.youtube.com/watch?v=btvIyG6GSGA

 

Fotos: Guilherme Metello

31 de agosto de 2022

Departamento de Comunicação Institucional (DECOM)