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Retrato do desembargador Wagner Cinelli é inaugurado na Galeria dos Conferencistas Eméritos da EMERJ

“Hoje, o desembargador Wagner Cinelli entra para a história da nossa Escola. É uma homenagem mais do que justa e diria que até tardia”, afirmou a diretora-geral da Escola da Magistratura do Estado do Rio de Janeiro (EMERJ), desembargadora Cristina Tereza Gaulia, doutora em Direito pela Universidade Veiga de Almeida (UVA), em vídeo enviado, na solenidade desta sexta-feira (11).

Diante de familiares e de amigos da magistratura, o desembargador Wagner Cinelli, mestre em Política Criminal pela London School Of Economics and Political Science, teve seu retrato inaugurado na Galeria dos Conferencistas Eméritos da EMERJ. O evento aconteceu presencialmente no Auditório Desembargador Paulo Roberto Leite Ventura, com transmissão via YouTube.

Emocionado, o magistrado agradeceu: “É uma tarde de emoção, fiquei desestabilizado, foram muitas surpresas. Depois de tudo que vi e ouvi aqui, até passei a gostar mais de mim. Mais especial ainda, é estar aqui na frente de muitos amigos que me entendem. Estou em um lugar que adoro estar, onde sou feliz e que me formou. É uma grande honra estar com meu nome marcado na história da EMERJ, nessa galera que já tem tantas figuras queridas. Muito obrigado”.

Homenagens

A desembargadora Cristina Gaulia, que está voltando para o Brasil após participar da 10ª Conferência Internacional de Formação do Judiciário, em Otawa, no Canadá, destacou o lado humano do magistrado.

“Ele é um desembargador comprometido com as questões que maculam o princípio da igualdade na sociedade brasileira, além de ser à frente do seu tempo, alguém que enxerga a desigualdade de gênero, a violência contra as mulheres, questões que são bandeiras de luta para todos nós, principalmente os juízes. Ele usa, ainda, a arte e a música de forma didática, sensibilizando todos”, relatou.

“É um momento muito especial para todos nós da EMERJ, pois vamos inaugurar o retrato não só de um colega muito querido, mas de um grande professor que há muitos anos já merecia ter seu retrato na galeria. Sobre o desembargador Wagner Cinelli, temos muito a dizer, a agraciar, a celebrar e a agradecer. Estamos notabilizando a história de uma pessoa especial, de um profissional diferenciado”, disse a presidente da Comissão Pedagógica e de Ensino, desembargadora Patrícia Ribeiro Serra Vieira, doutora em Direito pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj).

A presidente da Associação dos Magistrados do Estado do Rio de Janeiro (Amaerj), juíza Eunice Bitencourt Haddad, pontuou: “É necessário parabenizar a EMERJ por essa homenagem, que é muito merecida. O desembargador Wagner Cinelli é uma pessoa muito sensível, algo que um juiz precisa ser para estar próximo da sociedade. Se todo magistrado fosse como ele, teríamos um Judiciário melhor no Brasil”.

“Wagner, você tem uma sensibilidade com a arte e com a música que te faz um juiz especial. Há magistrados que pensam que devemos ser só técnicos, mas isso está errado, precisamos ser humanos. Nós não somos máquinas. É uma homenagem maravilhosa e merecida. Você é uma pessoa excepcional”, declarou a presidente da Comissão de Concursos, desembargadora Margaret de Olivaes Valle dos Santos.

Prestigiaram a homenagem, no auditório, a desembargadora Andréa Pachá, mestra em Direitos Humanos e Saúde Pública pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz); o desembargador Luiz Felipe Francisco; o juiz Luiz Eduardo de Castro Neves; e o promotor de Justiça Décio Alonso, doutor em Direito Processual pela Universidade de São Paulo (USP).

Wagner Cinelli

O desembargador atuou como advogado durante seis anos e entrou para a EMERJ como aluno do curso preparatório – atual Curso de Especialização em Direito Público e Privado – e, em 1992, ingressou na magistratura.

Na EMERJ, coordenou por oito anos o Curso de Iniciação, direcionado a juízes recém ingressos na carreira. Atualmente, é docente nas turmas de formação inicial de juízes e é presidente do Fórum Permanente de Pesquisas Acadêmicas – Interlocução do Direito e das Ciências Sociais.

O homenageado, que tem seu pai como grande herói e influenciador na carreira pela atuação como advogado e envolvimento com as questões comunitárias, é grande amante das artes e do cinema, toca piano desde os seis anos e integra a banda Urca Bossa Nova. A música e a literatura fazem parte de sua rotina.

Com o curta-metragem de animação “Sobre Ela”, o qual assinou a direção, o roteiro e a trilha sonora, foi premiado com o troféu New Wave Short Film Festival, na Alemanha, na categoria “Empoderamento Feminino”. Em 2020, publicou a obra “Sobre ela: uma história de violência”, baseado no curta.

Na sexta-feira (4), o magistrado foi premiado na 11ª edição do Prêmio AMAERJ Patrícia Acioli de Direitos Humanos, na categoria “Trabalhos dos Magistrados”. O desembargador apresentou um estudo sobre a violência contra a mulher e o crime de importunação sexual, com o objetivo de fomentar o debate sobre a desigualdade de gênero.

Transmissão

Para assistir à transmissão da homenagem, acesse: https://www.youtube.com/watch?v=camubfWqkZQ

 

Fotos: Maicon Souza

11 de novembro de 2022

 

Departamento de Comunicação Institucional (DECOM)