Pular para conteúdo
EMERJ

Escola da Magistratura do Estado do Rio de Janeiro

ícone da bandeira que traduz para o idioma Espanhol ícone da bandeira que traduz para o idioma Francês ícone da bandeira que traduz para o idioma Inglês ícone da bandeira que traduz para o idioma Português
Facebook da EMERJ Instagram da EMERJ Youtube da EMERJ Flickr da EMERJ TikTok da EMERJ Spotify da EMERJ logo Threads  LinkedIn da EMERJ
Imagem da Fachada da EMERJ

Magistrados

Magistrados

Eventos

Eventos

Cursos Abertos

Cursos Abertos

Publicações

Publicações

Portal do Aluno

Portal do Aluno

Concursos EMERJ

Concursos EMERJ

EMERJ Virtual

EMERJ Virtual

Núcleos de Pesquisa

Núcleos de Pesquisa

Fale Conosco

Fale Conosco

ES | FR | EN | BR
 
Fale Conosco
Facebook da EMERJ Instagram da EMERJ YouTube da EMERJ Flickr da EMERJ TikTok da EMERJ Spotify da EMERJ logo Threads  LinkedIn da EMERJ

EMERJ celebra o Dia Internacional da Mulher

Hoje, 8 de março, é celebrado o Dia Internacional da Mulher, uma data de grande importância que nos recordar da luta incessante das mulheres por igualdade, justiça e liberdade. Ao longo da história, as mulheres foram e continuam sendo vítimas de discriminação, violência e desigualdade em todas as suas formas, seja no âmbito social, político ou econômico.

A pesquisa “Mulheres, Empresas e o Direito 2023” realiza uma avaliação das leis e regulamentos em vigor em 190 países, abordando oito áreas críticas para a participação econômica das mulheres, tais como Mobilidade, Trabalho, Remuneração, Casamento, Parentalidade, Empreendedorismo, Ativos e Pensão. Com dados atualizados até 1º de outubro de 2022, o relatório fornece informações objetivas e mensuráveis para acompanhar o progresso global rumo à igualdade legal de gênero. De acordo com o estudo, apenas 14 países, sendo todos eles economias de alta renda, dispõem de legislações que concedem os mesmos direitos tanto a homens quanto a mulheres.

Os números referentes à desigualdade de gênero evidenciam que cerca de 2,4 bilhões de mulheres em idade produtiva ainda são vítimas de desigualdades em todo o mundo. Além disso, a eliminação dessa discrepância no mercado de trabalho poderia resultar em um aumento médio de quase 20% no PIB per capita em perspectiva de longo prazo em todos os países. Conforme alguns estudos, a equiparação de oportunidades entre homens e mulheres para o estabelecimento e expansão de empreendimentos poderia gerar ganhos econômicos globais da ordem de US$ 5 trilhões a US$ 6 trilhões.

Ainda há muito a ser feito para que as mulheres possam viver sem medo, sem discriminação e sem violência, portanto, é preciso lutar por políticas públicas que as garantam direitos, que as protejam e que as permitam ter as mesmas oportunidades que os homens.

Neste dia, é importante celebrar as mulheres que vieram antes de nós, que lutaram por direitos e por uma sociedade mais justa e igualitária. É também importante reconhecer as mulheres que ainda estão lutando em diversos espaços por um mundo melhor. São mães, filhas, irmãs, amigas, profissionais, líderes e muito mais. Por isso, neste Dia Internacional da Mulher, a Escola da Magistratura do Estado do Rio de Janeiro (EMERJ) parabeniza todas as mulheres.

Evento

Para este dia tão especial, a EMERJ, por meio do Fórum Permanente de Violência Doméstica, Familiar e de Gênero, em conjunto com o Núcleo de Pesquisa em Gênero, Raça e Etnia (NUPEGRE/EMERJ) e com a Coordenadoria Estadual da Mulher em Situação de Violência Doméstica e Familiar (Coem/TJRJ), sediará o evento “O papel da rede de enfrentamento à violência doméstica e familiar contra a mulher”, que ocorrerá no dia 10, às 10h, no Auditório Desembargador Paulo Roberto Leite Ventura.

O debate contará com a abertura do diretor-geral da EMERJ, desembargador Marco Aurélio Bezerra de Melo, doutor em Direito pela Universidade Estácio de Sá (Unesa); da presidente do Fórum e coordenadora do NUPEGRE, juíza Adriana Ramos de Mello, doutora em Direito Público e Filosofia Juridicopolítica pela Universidade Autônoma de Barcelona (UAB); da presidente do Fórum Nacional de Juízas e Juízes de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher (Fonavid), juíza Katerine Jatahy Kitsos Nygaard, membra do Fórum; e da desembargadora aposentada Ivone Ferreira Caetano, membra do Fórum.

Para se inscrever no evento, acesse:  https://emerj.jus.br/site/evento/8281

A EMERJ e o direito das mulheres

A EMERJ desenvolve pesquisas sobre questões de gênero e direitos das mulheres, além de possuir o Fórum Permanente de Violência Doméstica, Familiar e de Gênero. Desde sua criação, em 2016, já ocorreram 111 reuniões abordando temas relevantes, como: formas de prevenção e de enfrentamento do feminicídio, violência obstétrica, estatuto da gestante, fortalecimento da rede de enfrentamento à violência contra a mulher, além do lançamento do Protocolo para Julgamento com Perspectiva de Gênero do Conselho Nacional de Justiça (CNJ).

A Escola, através do NUPEGRE, núcleo de pesquisa do Observatório de Pesquisas Bryant Garth, busca difundir práticas de proteção dos interesses dos grupos subalternizados e servir de ferramenta de transformação social dentro do sistema de justiça através de investigação e informação jurídica e iniciativas sobre os direitos das mulheres, questões de gênero, raça e grupos étnicos no Brasil.

A pesquisa “Mulheres, Pandemia e Violência: O Impacto da Pandemia de Sars-Cov-2 no Acesso à Justiça e na Política Judiciária de Enfrentamento à Violência Doméstica e Familiar Contra a Mulher”, desenvolvida pelo NUPEGRE, comprovou que a pandemia agravou algumas barreiras estruturais já existentes nas instituições que compõem a rede de enfrentamento à violência contra as mulheres, tais como a falta de investimento em infraestrutura e recursos humanos, que se evidenciou na ausência de servidores capacitados e sensíveis ao gênero e à falta de equipamentos de proteção individual (EPIs) e de telefone nos Centros de Referência de Atendimento às Mulheres, bem como a distância dos fóruns e o medo da contaminação pelo vírus da covid-19.

Por outro lado, a pesquisa também concluiu que a Coordenadoria Estadual da Mulher em Situação de Violência Doméstica e Familiar (Coem/TJRJ) se estabeleceu como um órgão estratégico para identificar obstáculos e articular, em diálogo com as instituições que compõem a rede, estratégias de enfrentamento à violência doméstica e familiar contra a mulher. Acesse aqui o estudo completo.

A EMERJ valoriza imensamente este tema, por essa razão oferece a quarta turma do curso de especialização “Gênero e Direito”. Para realizar a inscrição para o curso de especialização “Gênero e Direito”, clique aqui.

Durante o 37º Curso Oficial de Formação Inicial de Magistrados, os 50 novos juízes que foram formados e ingressos no TJRJ visitaram, acompanhados pelas juízas Adriana Ramos de Mello e Luciana Fiala, a Delegacia de Atendimento à Mulher (Deam) e o Centro de Atendimento à Mulheres da Prefeitura do Rio de Janeiro (Ceam Chiquinha Gonzaga) para conhecerem as instalações e as atividades desenvolvidas.


08 de março de 2023

Departamento de Comunicação Institucional (DECOM)