Após três dias, o Fórum Permanente da Criança, do Adolescente e da Justiça Terapêutica da Escola da Magistratura do Estado do Rio de Janeiro (EMERJ), em conjunto com a Coordenadoria Judiciária de Articulação das Varas da Infância e da Juventude e do Idoso do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro (CEVIJ/TJRJ), finalizou, na última quinta-feira (23), o ciclo de debates sobre “Pelas causas das infâncias: políticas de proteção, intersetorialidade e inclusão social”.
O evento aconteceu presencialmente no Auditório Desembargador Paulo Roberto Leite Ventura e contou com transmissão via plataformas Zoom e YouTube.
Abertura
A promotora de Justiça e assessora da Corregedoria-Geral do Ministério Público do Rio de Janeiro, Mariana Luzia de Vasconcelos Zampier, foi a responsável pela abertura do evento: “Eu trabalho nessa área da infância há pelo menos 15 anos dentro do Ministério Público, e entender as questões da primeira infância e a sua valorização é um trabalho que eu aprendi a amar e a entender”.
Além da abertura, a promotora Mariana Luzia de Vasconcelos Zampier também mediou o debate.
Palestras
“Sem vínculos não é possível viver. O que nós temos que fazer é garantir que esses vínculos dessas crianças sejam preservados. É registrar um bebê da mãe vulnerabilizada, que chega ao hospital em situação de rua. E caso a mãe esteja indocumentada, fazer a Declaração de Nascido Vivo do Ministério da Saúde com o nome verdadeiro dessa mãe, para que ele tenha no documento o nome dela”, reforçou a juíza Raquel Chrispino, vice-presidente do Fórum.
A médica pediatra Rosane Siqueira Vasconcellos Pereira destacou os fatores negativos associados ao desenvolvimento infantil: “Eu vou falar para vocês alguns dos riscos para o avanço das crianças: o baixo peso ao nascer, desemprego na família, exposição a telas por mais de duas horas e o uso de medidas punitivas como forma de disciplina são ações que refletem no desenvolvimento da criança”.
Demais participantes
Estiveram presentes no encontro: a defensora pública Andrea Sepulveda; a doutora Rejane Santos Farias; a pesquisadora da Redes da Maré, Adelaide Rezende de Souza; e a psicóloga da CEVIJ/TJRJ, Eliana Olinda Alves, doutora em Psicologia pela Universidade Federal Fluminense (UFF), foi a responsável pela a mediação do debate.
Assista
Para assistir ao encontro na íntegra, acesse: https://www.youtube.com/watch?v=QDTRrbRiCNc
Fotos: Maicon Souza
24 de março de 2023
Departamento de Comunicação Institucional (DECOM)