Nessa segunda-feira (24), o Fórum Permanente de História do Direito e o Núcleo de Pesquisa em Direito Comparado (NUPEDICOM), todos da Escola da Magistratura do Estado do Rio de Janeiro (EMERJ), promoveram, em parceria com o Museu da Justiça e o Poder Judiciário do Estado do Rio de Janeiro (PJERJ), o evento “O julgamento de Jesus de Nazaré: uma perspectiva histórica, jurídica e teológica”.
O debate aconteceu presencialmente no Tribunal do Júri no Museu da Justiça.
Palestras
“O julgamento de Jesus demonstra o quão iníquo pode ser o pré-julgamento”, ressaltou o diretor-geral da EMERJ, desembargador Marco Aurélio Bezerra de Melo, doutor em Direito pela Universidade Estácio de Sá (Unesa).
“Eu fico muito feliz de poder discutir esse tema nesse espaço e nesse local”, destacou o presidente do Fórum e coordenador do Núcleo, desembargador Carlos Gustavo Direito, doutor em Direito pela Universidade Veiga de Almeida (UVA). O Tribunal do Júri, local do evento desta segunda-feira, foi criado em 1927 e era o espaço onde ocorriam os julgamentos de crimes dolosos contra a vida. A ornamentação é ao estilo Luís XIV e exalta elementos relacionados à lei, à verdade e à Justiça.
“Essa mesa é importante, com essas três perspectivas diferentes, porque o julgamento de Jesus e os eventos que estão em torno dele são bem complexos e precisam sempre ser analisados por diferentes aspectos”, pontuou a professora e pastora batista Silvia Nogueira, mestra em Educação pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj).
“Religião não está em uma redoma, ela está na vida, na experiência e no cotidiano de quem crer”, reforçou o professor André Leonardo Chevitarese, doutor em Ciência Social pela Universidade de São Paulo (USP).
“Jesus é, na sua mensagem, revolucionário, no sentindo de alguém que buscava justiça social”, reforçou o debatedor do evento, desembargador Paulo César Vieira de Carvalho.
Assista
Para assistir na íntegra, acesse: https://www.youtube.com/watch?v=NVGuPi_KaQc
Fotos: Jenifer Santos
24 de abril de 2023
Departamento de Comunicação Institucional (DECOM)