Pular para conteúdo
EMERJ

Escola da Magistratura do Estado do Rio de Janeiro

ícone da bandeira que traduz para o idioma Espanhol ícone da bandeira que traduz para o idioma Francês ícone da bandeira que traduz para o idioma Inglês ícone da bandeira que traduz para o idioma Português
Facebook da EMERJ Instagram da EMERJ Youtube da EMERJ Flickr da EMERJ TikTok da EMERJ Spotify da EMERJ logo Threads  LinkedIn da EMERJ
Imagem da Fachada da EMERJ

Magistrados

Magistrados

Eventos

Eventos

Cursos Abertos

Cursos Abertos

Publicações

Publicações

Portal do Aluno

Portal do Aluno

Concursos EMERJ

Concursos EMERJ

EMERJ Virtual

EMERJ Virtual

Núcleos de Pesquisa

Núcleos de Pesquisa

Fale Conosco

Fale Conosco

ES | FR | EN | BR
 
Fale Conosco
Facebook da EMERJ Instagram da EMERJ YouTube da EMERJ Flickr da EMERJ TikTok da EMERJ Spotify da EMERJ logo Threads  LinkedIn da EMERJ

EMERJ realiza evento “Psicanálise e autoconhecimento para a ética no Poder Judiciário”

Nesta quarta-feira (22), a Escola da Magistratura do Estado do Rio de Janeiro (EMERJ) promoveu o encontro “Psicanálise e autoconhecimento para a ética no Poder Judiciário: o reconhecimento do outro e suas vulnerabilidades”. A reunião foi realizada pelo Fórum Permanente dos Direitos das Pessoas com Deficiência, pelo Fórum Permanente de Diálogos da Lei com o Inconsciente e pelo Fórum Permanente de Saúde Pública e Acesso à Justiça.

O evento aconteceu presencialmente no Auditório Desembargador Paulo Roberto Leite Ventura. Houve transmissão via plataforma Zoom, com tradução simultânea para a Língua Brasileira de Sinais (Libras).

Abertura

A presidente do Fórum Permanente de Diálogos da Lei com o Inconsciente, desembargadora Cristina Tereza Gaulia, doutora em Direito pela Universidade Veiga de Almeida (UVA), destacou em sua fala de abertura do encontro: “Hoje vamos fazer trocas de aprendizagens e de ‘ensinagem’ e, dessa forma, vamos poder compreender melhor o papel dos nossos desejos mais profundos nem sempre conscientes, que influenciam nossa vivência, comportamento, julgamentos e decisões. Para além disso, em que medida os preconceitos se enraízam? Precisamos pensar e falar sobre isso”.

“Tenho certeza de que esse evento será extremamente rico diante da interlocução entre várias ciências, na busca, acima de tudo, da humanização do Direito e dos juízes. É isso que pretendemos aqui”, reforçou a presidente do Fórum Permanente de Saúde Pública e Acesso à Justiça, juíza Renata de Lima Machado, mestra em Saúde Pública pela Escola Nacional de Saúde Pública Sérgio Arouca da Fundação Oswaldo Cruz (ENSP/Fiocruz).

A vice-presidente do Fórum Permanente dos Direitos das Pessoas com Deficiência, juíza Keyla Blank de Cnop, também esteve presente durante a mesa de abertura.

Palestrantes

O promotor de justiça do Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) Rodrigo Octavio de Arvellos Espinola, mestre em Psicanálise e Saúde pela (UVA), frisou: “Diferente da formação do psicanalista, que inclui a parte técnica e a análise pessoa, a formação do juiz e do promotor é técnica. E como fica a parte pessoal? E a cabeça do juiz, com certas decisões que depois vai para casa pensando? Tem sido proveitoso para todos aqueles que eu conheço que têm se aproximado da psicanálise”.

“É muito interessante e positivo que nós sejamos convidados a aprender comportamentos novos e inclusivos. Isso é uma coisa que nos desloca do ponto em que estamos instalados, de achar que as coisas são dadas do mesmo jeito para todo mundo”, pontuou o psicólogo Fernando Ribeiro Tenório, professor da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio) e doutor em Teoria Psicanalítica pelo Instituto de Psicologia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).

A médica psiquiatra Gilse Siqueira Prates, especialista em Neuropsiquiatria Geriátrica pelo Instituto de Psiquiatria da UFRJ, salientou: “Hoje eu trouxe uma proposta do 'mindfulness', como uma ferramenta para os magistrados poderem encontrar esse lugar de atenção plena e escuta ativa de qualidade. Fazendo adendo, no Parlamento da Inglaterra, o 'mindfulness' já foi instituído para os parlamentares e isso trouxe para eles uma qualidade melhor no dia a dia. Existe uma proposta para levar isso para a saúde pública, dada a qualidade que traz na capacidade da pessoa de não só estar atenta, como na qualidade de vida”.

Demais participantes

A vice-presidente do Fórum de Saúde Pública e Acesso à Justiça, juíza Katylene Collyer Pires de Figueiredo, mestra em Saúde Pública pela (ENSP/Fiocruz); a membra do Fórum Permanente dos Direitos das Pessoas com Deficiência Deborah Maria Prates Barbosa, presidente da Comissão da Diversidade do Instituto dos Advogados do Brasileiros (IAB), escritora e graduada em Psicanálise pela Associação Brasileira de Estudos e Pesquisas em Psicanálise (ABEPP); a advogada Joyceane Bezerra de Menezes, professora titular do Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Direito da Universidade de Fortaleza (PPGD/Unifor) e pós-doutora pela Universidade Mediterrânea Regio Callabria e pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj); e a psicóloga Luanna Debs, integrante da Comissão de Direitos Humanos do Conselho Regional de Psicologia da 9ª Região (CRP09) e especialista em Relacionamentos Abusivos, também estiveram presentes na mesa da reunião.

Assista

Para assistir na íntegra, acesse: https://www.youtube.com/watch?v=uiwXEn0hNhQ

 

Fotos: Jenifer Santos

22 de novembro de 2023

Departamento de Comunicação Institucional (DECOM)