Pular para conteúdo
EMERJ

Escola da Magistratura do Estado do Rio de Janeiro

ícone da bandeira que traduz para o idioma Espanhol ícone da bandeira que traduz para o idioma Francês ícone da bandeira que traduz para o idioma Inglês ícone da bandeira que traduz para o idioma Português
Facebook da EMERJ Instagram da EMERJ Youtube da EMERJ Flickr da EMERJ TikTok da EMERJ Spotify da EMERJ logo Threads  LinkedIn da EMERJ
Imagem da Fachada da EMERJ

Magistrados

Magistrados

Eventos

Eventos

Cursos Abertos

Cursos Abertos

Publicações

Publicações

Portal do Aluno

Portal do Aluno

Concursos EMERJ

Concursos EMERJ

EMERJ Virtual

EMERJ Virtual

Núcleos de Pesquisa

Núcleos de Pesquisa

Fale Conosco

Fale Conosco

ES | FR | EN | BR
 
Fale Conosco
Facebook da EMERJ Instagram da EMERJ YouTube da EMERJ Flickr da EMERJ TikTok da EMERJ Spotify da EMERJ logo Threads  LinkedIn da EMERJ

EMERJ promove encontro “Cooperação Judiciária e Interinstitucional”

O Fórum Permanente de Processo Civil da Escola da Magistratura do Estado do Rio de Janeiro (EMERJ) realizou, nesta quinta-feira (07), sua 26ª reunião, com o encontro “Cooperação Judiciária e Interinstitucional: múltiplas visões e possibilidades”.

O evento aconteceu presencialmente no Auditório Desembargador Paulo Roberto Leite Ventura. Houve transmissão via plataforma Zoom, com tradução simultânea para a Língua Brasileira de Sinais (Libras).

Abertura

“Acredito que com o tema de hoje, nós fechamos o ano com chave de ouro. A cooperação pressupõe, na minha visão, o diálogo e o compartilhamento de informação. Nós, juízes, não podemos nos olhar como árvores, mas sim como florestas.  Que significa isso? Nós temos que trabalhar dentro de um sistema, na pluralidade”, frisou o presidente do Fórum, desembargador Luciano Sabóia Rinaldi de Carvalho.

A vice-presidente do Fórum, desembargadora Natacha Nascimento Gomes Tostes Gonçalves de Oliveira, professora da EMERJ, concluiu: “Me parece que esse evento caiu como uma luva para encerrar o nosso ano no Fórum de Processo Civil. Nós vemos aqui, no nosso Tribunal, atos de cooperação firmados entre juízes. Por exemplo, os atos dos juízes das varas cíveis de Petrópolis”.

A membra do Fórum Fernanda Medina Pantoja, professora da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio) e doutora em Processo Civil pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj), também compôs a mesa.

Painel 1

O primeiro painel do encontro abordou os temas “CPC/73 x CPC/2015”, “Cooperação Judiciária para Fins Probatórios”, “Imparcialidade do Juiz e Cooperação Judiciária” e “Atos Concentrados em Processos Estruturantes”.

O advogado Fredie Didier Junior, professor titular da Universidade Federal da Bahia (UFBA), declarou: “Eu só consegui elaborar minha teoria sobre cooperação judiciária em 2019. Foram quatro anos de reflexão e pensando para escrever o meu trabalho sobre cooperação judiciária, em que eu apresento uma tentativa de sistematização do assunto. Ou seja, o meu livro é uma tentativa de criar o assunto”.

“Aproveito para celebrar também a parceria das processualistas com os eventos daqui da EMERJ. Na minha visão, o Fórum Permanente dos Processualistas Civis (FPPC) e as processualistas são dois movimentos, dos últimos anos, que tornam o Processo Civil brasileiro efetivamente interessante”, salientou o promotor de justiça Robson Godinho, doutor em Processo Civil pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP).

Também compuseram a mesa a advogada Maria Gabriela Campos, mestra em Direito pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), e o advogado Felipe Marçal, mestre em Direito pela Uerj. A membra do Fórum, juíza Simone Lopes, realizou a moderação.

Painel 2

“Cooperação Judiciária na Recuperação Judicial”, “Cooperação entre juiz e árbitro”, “Cooperação Judiciária no Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro (TJRJ)” e “Cooperação Judiciária e Interinstitucional na Jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça (STJ)” foram os temas do segundo painel.

A advogada Fernanda David, mestra em Direito pela Uerj, pontuou: “O Superior Tribunal de Justiça, tem dito ‘cooperem mais, vamos evitar decisões conflitantes, vamos tentar fazer mais e o melhor uso desse instrumento’. E essa decisão me gerou uma dúvida. Professor Fredie disse que a cooperação acabou com a carta precatória, e eu realmente acredito nisso, mas a minha dúvida é: o que a cooperação vai fazer com a conexão? Ela vai acabar com a conexão? Porque se o fundamento da conexão é evitar decisões conflitantes e se a cooperação é um instrumento para evitar decisões conflitantes, o que vai acontecer com a cooperação daqui para frente?”.  

“No TJRJ, a cooperação já é uma realidade. Nós temos um Núcleo de Cooperação Judiciária (NUCOOP) que tem, felizmente, sido capaz de obter excelentes resultados, auxiliando magistrados e servidores a trabalharem com a cooperação judiciária”, afirmou o membro do Fórum, desembargador Alexandre Câmara, professor emérito da EMERJ e professor da Fundação Getúlio Vargas (FGV-RJ).

O advogado Eduardo Talamini, professor da Universidade Federal do Paraná (UFPR), e a advogada Carolina Uzeda, doutora em Processo Civil pela UFPR, também estiveram presentes no painel. A moderação foi conduzida pela advogada Victória Borda.

Assista

Para assistir na íntegra, acesse: https://www.youtube.com/watch?v=y3GQpEA12Go

 

Fotos: Jenifer Santos

07 de dezembro de 2023

Departamento de Comunicação Institucional (DECOM)