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Diretor-geral prestigia inauguração do Instituto Mediando o Futuro, fundado por alunas da primeira turma do curso em “Justiça Multiportas” da EMERJ

Ícone que representa audiodescrição

O diretor-geral da Escola da Magistratura do Estado do Rio de Janeiro (EMERJ), desembargador Marco Aurélio Bezerra de Melo, prestigiou nesta quarta-feira (15) a inauguração do Instituto Mediando o Futuro (IMF).

O IMF foi criado por um grupo de sete ex-alunas da EMERJ formadas na primeira turma do Curso de Especialização “Justiça Multiportas – Meios Adequados de Solução de Conflitos” (Pós-Graduação Lato Sensu). A advogada Daniela Muniz Bezerra de Melo, coordenadora do curso, também participou da celebração.

Instituto Mediando o Futuro

O IMF foi criado pelas ex-alunas da EMERJ inspiradas pelos conhecimentos adquiridos na Escola para atuar efetivamente na solução de conflitos, sob o paradigma da construção da cultura da paz. O IMF tem como compromisso oferecer ferramentas eficazes que auxiliem na diminuição dos conflitos, aperfeiçoando o acolhimento das pessoas e ampliando o cuidado, desenvolvendo um trabalho de forma emancipadora e responsável, fomentando a construção de uma sociedade mais justa e humanizada.

As sete ex-alunas da primeira turma do Curso de Especialização “Justiça Multiportas – Meios Adequados de Solução de Conflitos” fundadoras do Instituto, doutoras, mestres e pós graduadas de diversas áreas (Direito, Psicologia, Meio Ambiente, História e Pedagogia) são: as advogadas Dolores Ferreira, Jasminy Marta, Maria Frazão, Sheila Guimarães e Sônia Guedes; a psicanalista Claudia Domingues; e a bióloga Flávia Colachi.

“Nosso trabalho quer viralizar a mediação consolidando o seu papel social como garantia de direitos humanos”, destacam as mediadoras.

Curso de Especialização “Justiça Multiportas – Meios Adequados de Solução de Conflitos”

Segundo o CNJ, em levantamento estatístico de outubro de 2022, no Brasil, o tempo médio entre o início de um processo e o primeiro julgamento é de 687 dias, o que equivale a um ano e oito meses.

Por essa razão, para que a Justiça seja mais célere, o Judiciário brasileiro tem adotado o sistema multiportas, com a proposta de oferecer outras modalidades de tratamentos e soluções de conflitos, seja de modo preventivo ou durante o processo judicial. A inovação do modelo se dá devido à existência de outras metodologias mais adequadas a cada tipo de caso, ao contrário do que ocorre na Justiça tradicional.

“Há vários benefícios no sistema multiportas, como o tratamento customizado para cada tipo de conflito, e isso resulta em um atendimento muito mais eficiente para as demandas individualizadas e coletivas”, destaca o desembargador César Felipe Cury, coordenador da formação.

O magistrado explica sobre o novo modelo de justiça: “Como é baseado no diálogo, as pessoas sentam e conversam com auxílio de um facilitador, um mediador. Essa é uma abordagem relativamente recente do sistema Judiciário e oferece às partes um tratamento adequado para a situação conflituosa”.

A coordenadora Daniela Muniz Bezerra de Melo, ressalta: “É um curso que acolhe e reúne diversas formações, porque o sistema Multiportas trabalha em qualquer ambiente, na solução e na prevenção de conflitos. Na verdade, descobrimos que essas Multiportas nada mais são do que novas portas, que se abrem para as novas portas, e para mais novas portas”.

O sistema multiportas funciona através da intervenção de um intermediário, que pode ser qualquer cidadão com curso de especialização em métodos alternativos de soluções de conflitos com certificação de mediador judicial.

 

Fotos: Jenifer Santos

15 de maio de 2024

Departamento de Comunicação Institucional (DECOM)