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“Ética, Direito e literatura Russa” é tema de debate na EMERJ

O Núcleo de Pesquisa em Direito Comparado (NUPEDICOM) e o Fórum Permanente de História do Direito, ambos da Escola da Magistratura do Estado do Rio de Janeiro (EMERJ), promoveram um encontro sobre “Ética, Direito e literatura Russa”, nesta quarta-feira (15). 

O evento aconteceu via plataforma Zoom e também foi transmitido para o canal do Youtube da EMERJ.

Abertura

O desembargador Carlos Gustavo Direito, presidente do fórum, coordenador do núcleo e professor da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio), abriu o evento falando sobre a literatura russa: “O Direito é fruto da cultura do seu povo e representa o que esse povo pensava naquele determinado momento histórico. A literatura russa, de alguma forma, influencia nosso pensamento, se formos analisar nossos grandes doutrinadores do século 19, como Ruy Barbosa, ele tinha em sua biblioteca, livros de grandes escritores russos e todos lidos e sublinhados e com certeza trouxe um pouco dessa cultura para o pensamento jurídico e ético brasileiro”.

O embaixador da Rússia no Brasil, Alexey Kazimirovitch Labetskiy, também participou da abertura: “Tentar introduzir a ética do século 19 na vida de hoje, o resultado será polêmico, mas isso é necessário para dar a compreensão vasta da grandeza dos sentimentos humanos”.

Debate sobre Literatura russa

“Menciono aqui minha obra predileta de toda a literatura russa, “Anna Karenina”, romance escrito por Liev Tolstói, onde a personagem principal quer se divorciar do marido. É um fenômeno. Foi escrito em 1877 e o divórcio, emancipação e liberdade feminina, eram questões muito novas e debatidas no contexto jurídico daquela época da Rússia”, disse a professora, Elena Vássina, doutora em Artes pelo Instituto Estatal de Pesquisa da Arte da Rússia.

A professora Marina Fonseca Darmaros, doutora em Cultura e Literatura Russa pela Universidade de São Paulo (USP), apresentou alguns livros no debate, dentre eles o de Viktor Eroféive: “O ponto de partida do livro é a cosmovisão do Dostoiévski – [Se Deus não existisse, tudo seria permitido]”.

A vice-presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB/RJ), Ana Tereza Basílio, especialista em Direito Internacional pela Universidade de Wisconsin, destacou trechos da obra “Dostoiévski e o existencialismo”: “É extremamente rico nós entendermos a alma humana. E eu não consigo imaginar descrições mais maravilhosas, encantadoras e precisas da alma humana do que na fase realista da literatura russa”.

Assista

 

Para assistir ao encontro na íntegra, acesse: https://www.youtube.com/watch?v=z8IGfKIWM9A

 

Fotos: Maicon Souza

15 de março de 2023

Departamento de Comunicação Institucional (DECOM)