O Fórum Permanente de Inovação do Poder Judiciário e do Ensino Jurídico, o Fórum Permanente da Justiça na Era Digital e o Núcleo de Pesquisas em Políticas Públicas e Acesso à Justiça (NUPEPAJ), todos da Escola da Magistratura do Estado do Rio de Janeiro (EMERJ), promoveram nesta quarta-feira (12) o encontro “Inteligência artificial: oportunidade e desafios para a educação”.
O evento aconteceu no Auditório Desembargador Paulo Roberto Vieira Leite Ventura e teve transmissão via plataformas Zoom e Youtube, com tradução simultânea para a Língua Brasileira de Sinais (Libras).
Abertura
A presidente do Fórum Permanente de Inovação do Poder Judiciário e do Ensino Jurídico, desembargadora do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro (TJRJ), Cristina Tereza Gaulia, doutora em Direito pela Universidade Veiga de Almeida (UVA), destacou em sua fala de abertura: “Hoje vamos tratar do tema de mais sucesso, pesquisado, assistido, debatido, criticado, construído e desconstruído da atualidade que é a inteligência artificial (IA) e quais oportunidades e desafios que esse tipo de tecnologia apresenta no campo da educação”.
“Nós não podemos nos despir da nossa maior benção, que é sermos humanos. A educação só tem sentido se ela ajuda a pessoa a se desenvolver e se aprimorar como ser humano”, afirmou a vice-presidente do Fórum Permanente da Justiça na Era Digital, juíza Maria Cristina De Brito Lima, doutora em Direito Público pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ)
Palestras
A juíza Daniela Bandeira de Freitas, mestra em Ciências Jurídico-Políticas pela Faculdade de Direito de Lisboa, pontuou: “Eu ouso dizer com base na doutrina e na academia, que hoje muito autores já batizam ou classificam a Web 5.0, em que esse aperfeiçoamento digital de buscas de dados, informações e a troca entre usuários por meio da internet, vai cada vez mais se intensificar com a vinda de tecnologias de transmissão de dados, como o 5G, que já é realidade no Brasil e no nosso município”.
“Todos nós profissionais não devemos parar de nos formar continuamente. Pesquisadores e professores, a formação tem que ser sempre o ponto de partida”, ponderou Paulo Roberto Boa Sorte Silva, coordenador do grupo de pesquisa Tecnologias, Educação e Linguística Aplicada na Universidade Federal do Sergipe (TECLA/UFS) e doutor em Linguística Aplicada e Estudos da Linguagem pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC/SP).
Anderson da Silva Soares, coordenador do curso de Inteligência Artificial da Universidade Federal de Goiás (UFG) e doutor em Engenharia Eletrônica e Computação pelo Instituto Tecnológico da Aeronáutica (ITA), reforçou: “Até onde vai o limite do Chat GPT? Nós temos três níveis na inteligência artificial: geração de dados, de conteúdo e de informação. Nós saímos do primeiro nível, que era gerar dados para gerar conteúdo. Mas ainda não há sequer um vislumbre para gerar informação. Gerar conteúdo são coisas que potencialmente existem, mas temos que verificar a veracidade. Mas gerar informação ainda não há sequer a possibilidade de chegarmos lá”.
Demais participantes
Também fizeram parte da mesa do evento: Solange Ferreira de Moura, membra do Fórum Permanente de Inovação do Poder Judiciário e do Ensino Jurídico e doutora em Direito pela Unesa; Walter Capanema, membro do Fórum Permanente da Justiça na Era Digital e coordenador do curso de extensão em Direito Digital e Proteção de Dados da EMERJ; Renato Opice Blum, professor coordenador da pós-graduação em Direito Digital e Proteção de Dados da Fundação Armando Alvares Penteado (FAAP), do Instituto de Ensino e Pesquisa (INSPER) e da Escola Paulista de Direito (EPD) e mestre em Business Administration pela Florida Christian University; e Danielle Monteiro, arquiteta de dados na Microsoft Brasil e mestra em Engenharia da Computação pela Universidade de São Paulo (USP).
Assista
Para assistir na íntegra, acesse: https://www.youtube.com/watch?v=VG-LuMgyWR4
Fotos: Maicon Souza
12 de julho de 2023
Departamento de Comunicação Institucional (DECOM)