Pular para conteúdo
EMERJ

Escola da Magistratura do Estado do Rio de Janeiro

ícone da bandeira que traduz para o idioma Espanhol ícone da bandeira que traduz para o idioma Francês ícone da bandeira que traduz para o idioma Inglês ícone da bandeira que traduz para o idioma Português
Facebook da EMERJ Instagram da EMERJ X Twitter da EMERJ Youtube da EMERJ Flickr da EMERJ TikTok da EMERJ Spotify da EMERJ logo Threads  LinkedIn da EMERJ
Imagem da Fachada da EMERJ

Magistrados

Eventos

Cursos Abertos

Publicações

Portal do Aluno

Concursos EMERJ

EMERJ Virtual

Núcleos de Pesquisa

Fale Conosco

ES | FR | EN | BR
 
Fale Conosco
Facebook da EMERJ Instagram da EMERJ X Twitter da EMERJ YouTube da EMERJ Flickr da EMERJ TikTok da EMERJ Spotify da EMERJ logo Threads  LinkedIn da EMERJ

“O idoso no âmbito da proteção à criança: políticas de cuidados ou arranjos protetivos?” é tema de debate na EMERJ

Nesta sexta-feira (28), o Fórum Permanente da Criança, do Adolescente e da Justiça Terapêutica da Escola da Magistratura do Estado do Rio de Janeiro (EMERJ) realizou sua 107ª reunião, em comemoração ao I Centenário do Primeiro Juizado do Brasil, com o debate “O idoso no âmbito da proteção à criança: políticas de cuidados ou arranjos protetivos?”.

O evento foi realizado no Auditório Desembargador Paulo Roberto Leite Ventura, com transmissão via plataformas Zoom e Youtube e tradução simultânea para a Língua Brasileira de Sinais (Libras).

Abertura

“Precisamos dessa jurisdição, que não é uma jurisdição clássica, para conseguir fazer, efetivamente, um trabalho para nessa fase do ciclo da vida. Então, naquele momento, a competência da proteção do idoso acabou sendo anexada as varas da infância e juventude do Rio de Janeiro. Então, hoje elas são varas de infância, juventude e do idoso, por causa dessa peculiaridade dessa jurisdição especial, que hoje nem podemos dizer que é diferente porque ela já foi assimilada”, pontuou a vice-presidente do Fórum, juíza Raquel Chrispino.

A desembargadora Daniela Brandão, presidente da Coordenadoria Judiciária de Articulação das Varas da Infância e da Juventude e do Idoso do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro (CEVIJ/TJRJ), destacou: “Temos uma população que justifica a criação, então, que consigamos ter e instalar uma do idoso. Não é fácil, porque criar um órgão jurisdicional na estrutura do tribunal demanda muitas modificações e até mesmo alterações legislativas, porque precisaríamos criar a vara especializada na organização do tribunal. Mas, não basta vontade porque isso precisa desde um lugar físico até pessoas para trabalhar, mas eu espero que nós consigamos e cada vez mais vemos que isto é necessário”.   

“As especificidades são muitas, o olhar para o idoso tem que ser diferenciado. Como a desembargadora Daniela falou, o ideal seria que tivesse uma vara especializada para o idoso, mas enquanto não temos, nós devemos construir juntos esse módulo de atuar e esse olhar e também como resolver as questões que cada vez mais chegam para nós”, reforçou a juíza titular da 1ª Vara de Infância, Juventude e Idoso da Capital Lysia Maria da Rocha Mesquita, membra da CEVIJ/TJRJ.

Palestras

A presidente do Fórum Permanente de Biodireito, Bioética e Gerontologia, juíza Maria Aglaé Tedesco Vilardo, doutora em Bioética, Ética aplicada e Saúde Coletiva pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (PPGBios/UFRJ), destacou: “Fica a mensagem para que o nosso tribunal seja pioneiro, assim como aconteceu com os juizados especiais que eram chamados de pequenas causas e foram criados com uma perspectiva de uma demanda reduzida e explodiu, que nós possamos pensar que isso vai acontecer com a criação da primeira vara especializada em pessoas idosas no Brasil e eu tenho certeza que isso vai ser aqui no Rio de Janeiro, para nosso orgulho e a demanda vai explodir, porque nós vamos ter olhos para ver o que está acontecendo com esse público da maior idade”. 

“Toda a sociedade, sem exceção, será afetada pelo envelhecimento populacional. Não é justo e nem humano que prolonguemos a vida dessas pessoas sem que elas tenham condições de viver com dignidade. A velhice deveria ser encarada como mais uma etapa de vida, como nós temos a infância, a adolescência e a vida adulta”, reforçou a psicóloga Maria Celi Lyrio Crispim, coordenadora do curso de pós-graduação em Geriatria e Gerontologia da Universidade Estácio de Sá (UNESA), especialista em Gerontologia pela Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia (SBGG) e mestra em Educação.

Demais participantes

A médica geriatra e homeopata Ana Cristina Tenorio da Costa Fernandes, professora de Medicina da UNESA e mestra em Saúde Pública e a assistente social do TJRJ Andreia Cristina Alves Pequeno, especialista em Geriatria e Gerontologia pela Universidade Aberta da Terceira Idade da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UnATI/UERJ) e mestra em Serviço Social pela UERJ, também estiveram presentes no debate.

Mediação

A psicóloga do CEVIT/TJRJ Eliana Olinda Alves, doutora em Psicologia pela Universidade Federal Fluminense (UFF), e a psicóloga da 1ª Vara de Infância, Juventude e Idoso Erika Piedade da Silva Santos, doutora em Psicologia pela UFF, foram as mediadoras do debate.

Assista

Para assistir na íntegra, acesse: https://www.youtube.com/watch?v=NnPhZ5onl9s

 

Fotos: Jenifer Santos

28 de julho de 2023

Departamento de Comunicação Institucional (DECOM)