A Escola da Magistratura do Estado do Rio de Janeiro (EMERJ) realizará no dia 21 de setembro, às 17h, por meio da 26ª reunião do Fórum Permanente da Justiça na Era Digital, o evento “A prática cartorária e do gabinete judicial”.
O encontro acontecerá presencialmente no Auditório Desembargador Paulo Roberto Leite Ventura. Haverá transmissão via plataforma Zoom, com tradução simultânea para a Língua Brasileira de Sinais (Libras).
Painelistas
Realizarão as palestras do evento: o presidente do Fórum desembargador Nagib Slaibi Filho; o desembargador Rogério de Oliveira Souza; a chefe de gabinete Renata Gonçalves Pinto Rodrigues; Alexandre Mota de Mesquita, assistente de presidente da 3ª Câmara de Direito Público; Patrícia Souza Nunes Gomes Fonseca, secretária de Órgão Julgador na 3ª Câmara de Direito Público; Ronaldo Teixeira, assistente de secretário de Órgão Julgador na 3ª Câmara de Direito Público; e Anna Luísa de Carvalho, estagiária na 3ª Câmara de Direito Público.
O tema
“O trabalho realizado dentro de um cartório judicial e de um gabinete consiste em um fluxo contínuo, formado por diversas atividades concatenadas e mutuamente dependentes, cujo resultado final pretendido é a entrega da tutela jurisdicional pretendida. Assim, para que as atividades realizadas em uma unidade produzam o melhor resultado possível é essencial que ela seja organizada tanto na distribuição do espaço físico e armazenamento dos processos quanto dos métodos de trabalho. Cada uma dessas etapas é realizada por servidores específicos e o atraso em qualquer uma delas, repercute nas demais. O atraso de uma das atividades gera pontos de gargalo e reduz a capacidade de produção global da unidade. Para se evitar a formação de gargalos é importante organizar a condução de cada uma destas atividades, de forma que todos os setores estejam alinhados e sincronizados, evitando que algumas etapas se adiantem em detrimento de outras. As tarefas dentro de um cartório devem ser realizadas de forma contínua, prezando-se pela uniformidade e pelo equilíbrio entre todas as funções, evitando a formação de represamentos de processos em setores, atividades ou finais específicos. O represamento de processo em um determinado setor esvazia as atividades do setor subsequente, causando desequilíbrios não apenas para a tramitação dos processos como para a distribuição de trabalho entre os servidores”.
Fonte: Tribunal de Justiça de São Paulo
“O tempo de tramitação de processos judiciais é reiteradamente apontado como um dos maiores obstáculos da Justiça brasileira. Contudo, o ritmo do tempo de tramitação quem dita são os Cartórios Judiciais, o que tem recebido pouca atenção nos debates sobre a melhoria dos serviços judiciários. Assim, o que se procura saber é: que realidade existe por detrás dos balcões dos fóruns? Como estão organizadas e como funcionam as serventias judiciais? Que boas práticas geram efeitos de aumento e diminuição do tempo de tramitação dos processos? Quem administra (ou deveria administrar) o cartório judicial? Uma gestão de pessoas e de processos tem possibilidades de melhorar o tempo de tramitação processual?”
Fonte: Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios
Inscrição
Poderão ser concedidas horas de atividade de capacitação pela Escola de Administração Judiciária aos serventuários que participarem do evento. Serão concedidas horas de estágio pela Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-RJ) para estudantes de Direito participantes do evento.
Para se inscrever, acesse: https://site.emerj.jus.br/evento/8397
12 de setembro de 2023
Departamento de Comunicação Institucional (DECOM)