Nesta sexta-feira (15), o Fórum Permanente de Gestão Pública Sustentável da Escola da Magistratura do Estado do Rio de Janeiro (EMERJ) promoveu sua 15ª reunião, com o seminário “Gestão dos conflitos em tempos de crise: agenda positiva”. O webinar teve transmissão via plataforma Zoom, com tradução simultânea para a Língua Brasileira de Sinais (Libras).
Abertura
O diretor-geral da EMERJ, desembargador Marco Aurélio Bezerra de Melo, doutor em Direito pela Universidade Estácio de Sá (Unesa), destacou na abertura do encontro: “A sigla ESG é muito falada, debatida, mas precisamos tirá-la do papel, para a aplicarmos efetivamente. Não há mais espaço para um capitalismo inconsciente, sem fraternidade, com a maximização dos lucros, sem pensar na proteção das minorias, nos vulneráveis, na isonomia de gênero e na proteção do meio ambiente”.
“Eventos como esse nos conclamam a uma reflexão: que sociedade queremos deixar para o futuro? Pensar a sigla ESG em uma perspectiva transgeracional é urgente. Como vamos lidar com as crises? Crise sempre haverá”, concluiu o diretor-geral da EMERJ.
O presidente do Fórum, desembargador aposentado Jessé Torres Pereira Junior, especialista em Direito Público pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).
Palestras
O consultor jurídico do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Humberto Eustáquio César Mota Filho, presidente da Comissão de Estudos da Transparência Pública da Ordem dos Advogados do Brasil no Rio de Janeiro (OAB/RJ) e doutor em Ciência Política pelo Instituto Universitário de Pesquisas do Rio de Janeiro (IUPERJ) da Universidade Cândido Mendes (UCAM), afirmou: “Podemos pensar sim, como foi muito bem lembrada a Lei de Licitações, em novas abordagens. Então, não é só o preço e a técnica, quando pensamos na licitação como um ciclo de compras que se repete e colocamos dentro dessa equação a transparência e o planejamento, começamos a criar novas oportunidades e essas novas abordagens que criam novas oportunidades, podem gerar, por exemplo, uma estratégia de desenvolvimento nacional. Compras públicas que valorizam o pequeno e médio produtor, que valorizem produtos sustentáveis e determinadas regiões. Com isso, talvez nós conseguiremos reduzir ou eventualmente prevenir até os próprios conflitos”.
“Cada empresa tem sua cultural empresarial, dadas as características que tem, como a presença ou ausência do fundador, a forma como se compõe a sua base de capital ou se ela possui uma base familiar. Empresas familiares são preponderantes no Brasil em termos de quantidade de empresas, mas do outro lado, em termos de maior relevância econômica no país, temos as empresas que são, normalmente, companhias abertas, seja aqui no país ou no exterior”, salientou o advogado Luciano Porto, conselheiro independente IBGC CCA+ e Master of Laws pela Columbia University Law School.
Demais participantes
O conselheiro da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio) Francisco Gomes de Matos, autor do livro “Ética na Gestão Empresarial”, e a advogada e mediadora Mariana Freitas de Souza, professora da EMERJ e mestra em Direito pela Tulane University Law School, também estiveram presentes no webinar.
Assista
Para assistir na íntegra, acesse: https://www.youtube.com/watch?v=Kwcaeyhnyk8
Fotos: Maicon Souza
15 de setembro de 2023
Departamento de Comunicação Institucional (DECOM)