Pular para conteúdo
EMERJ

Escola da Magistratura do Estado do Rio de Janeiro

ícone da bandeira que traduz para o idioma Espanhol ícone da bandeira que traduz para o idioma Francês ícone da bandeira que traduz para o idioma Inglês ícone da bandeira que traduz para o idioma Português
Facebook da EMERJ Instagram da EMERJ Youtube da EMERJ Flickr da EMERJ TikTok da EMERJ Spotify da EMERJ logo Threads  LinkedIn da EMERJ
Imagem da Fachada da EMERJ

Magistrados

Magistrados

Eventos

Eventos

Cursos Abertos

Cursos Abertos

Publicações

Publicações

Portal do Aluno

Portal do Aluno

Concursos EMERJ

Concursos EMERJ

EMERJ Virtual

EMERJ Virtual

Núcleos de Pesquisa

Núcleos de Pesquisa

Fale Conosco

Fale Conosco

ES | FR | EN | BR
 
Fale Conosco
Facebook da EMERJ Instagram da EMERJ YouTube da EMERJ Flickr da EMERJ TikTok da EMERJ Spotify da EMERJ logo Threads  LinkedIn da EMERJ

“A prática cartorária e do gabinete judicial” é tema de encontro na EMERJ

Nessa quinta-feira (21), o Fórum Permanente da Justiça na Era Digital da Escola da Magistratura do Estado do Rio de Janeiro (EMERJ) promoveu sua 26ª reunião, com o evento “A prática cartorária e do gabinete judicial”.

O encontro aconteceu presencialmente no Auditório Desembargador Paulo Roberto Leite Ventura, com transmissão via plataforma Zoom e tradução simultânea para a Língua Brasileira de Sinais (Libras).

Abertura

O presidente do Fórum desembargador Nagib Slaibi Filho, destacou em sua fala de abertura da reunião: “Gostaria de lembrar que o acesso à justiça é um direito fundamental em todos os países liberais ou neoliberais. O Pacto Internacional de Direitos Civis e Políticos, assinado em 1976, ratificado pelo Brasil apenas no governo Collor, diz, no artigo 14, que as pessoas têm o direito ao livre acesso aos tribunais para julgamento rápido, para apreciar todas as suas reclamações, tanto na área criminal, quanto na área civil. Esse é um padrão dos países hoje. Até mesmo a China, dita comunista, tem esse sistema, porque se não, ninguém assinaria contrato com os chineses, pois ninguém teria garantias. Há necessidade de garantirmos esse acesso à justiça para todos aqueles que entram em nosso país”.

Palestras

“Nós estamos ainda em uma fase embrionária, porque essa comunicação entre o judicial e o digital ainda está falha. Viemos de uma geração do papel. Me formei em 1984, e os cartórios eram pilhas de processos em papel. A informatização do Poder Judiciário não é recente, temos uma lei de 2006 que dispõe sobre a informatização do processo judicial, mas esse momento ainda atinge pessoas que vieram de um momento histórico que não era a digitalização e que hoje administram os tribunais, as câmaras, julgam os processos. Essas pessoas ainda têm um ranço de olhar para o processo digital como se fosse um processo de papel. Não é por maldade, é a cabeça formada, que para desformar leva um tempo. Ainda estamos na geração de transição. Isso que tem atrasado a digitalização dos processos”, salientou o desembargador Rogério de Oliveira Souza.

O desembargador concluiu: “É uma questão geracional e de comunicação entre o que a justiça quer e o que o material eletrônico pode produzir. Estamos utilizando um processo digital que ainda traz vícios do processo de papel. Porque qual a essência da comunicação digital? A rapidez, mas não utilizamos essa rapidez. O Poder Judiciário melhorou com a utilização da informatização, mas ainda temos medo de usar o que a tecnologia nos oferece e precisamos parar de ter esse medo, porque é um prejuízo econômico. Quanto mais tempo demora um processo, mais gente perde dinheiro. Temos que manter a máquina andando, mas de maneira inteligente”.

A chefe de gabinete Renata Gonçalves Pinto Rodrigues, pontuou: “A organização é uma premissa do gabinete. Tudo que é feito também é revisado e como temos muitas demandas repetitivas, muitos processos já têm jurisprudência, e esse sistema de organização e revisão nos permite evitar o retrabalho e dar celeridade aos procedimentos. A pandemia foi a grande transição para nós, do gabinete físico para o virtual. E isso agregou ao nosso trabalho, nos permitindo uma produtividade maior. O regime híbrido, por exemplo, aumentou a celeridade do nosso gabinete”.

Durante a reunião também houve uma homenagem póstuma à Jacinta Gomes Fernandes, ex-chefe de gabinete do desembargador Nagib.

Demais participantes

Também compuseram a mesa da reunião: Alexandre Mota de Mesquita, assistente de presidente da 3ª Câmara de Direito Público; Patrícia Souza Nunes Gomes Fonseca, secretária de Órgão Julgador na 3ª Câmara de Direito Público; Ronaldo Teixeira, assistente de secretário de Órgão Julgador na 3ª Câmara de Direito Público; e Anna Luísa de Carvalho, estagiária na 3ª Câmara de Direito Público.

Assista

Para assistir na íntegra, acesse: https://www.youtube.com/watch?v=0ltKKdUmzJs

 

Fotos: Maicon Souza

22 de setembro de 2023

Departamento de Comunicação Institucional (DECOM)