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“As crianças falam? Mobilizações públicas acerca do recreio escolar” é tema de palestras na EMERJ

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O Fórum Permanente da Criança, do Adolescente e da Justiça Terapêutica da Escola da Magistratura do Estado do Rio de Janeiro (EMERJ) promoverá o encontro “As crianças falam? Mobilizações públicas acerca do recreio escolar”.

O evento, realizado com apoio da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), da Fundação Carlos Chagas Filho de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro (Faperj) e do Núcleo Interdisciplinar de Estudos da Infância, Adolescência e Juventude do Centro de Filosofia e Ciências Humanas da UFRJ (CFCH/Niaj), acontecerá presencialmente no dia 5 de novembro, a partir das 10h, no Auditório Desembargador Paulo Roberto Leite Ventura. Haverá transmissão via plataforma Zoom, com tradução simultânea do português para o italiano e para a Língua Brasileira de Sinais (Libras).

Abertura

A reunião contará com a abertura do presidente do Fórum, juiz Sérgio Luiz Ribeiro Souza; da vice-presidente do Fórum, juíza Raquel Santos Pereira Chrispino; da coordenadora do Ensino Fundamental da Secretaria Municipal de Educação do Rio de Janeiro (SME/RJ), Carla Andrea Dias Celestino; da professora titular do Instituto de Psicologia da UFRJ Lucia Rabello de Castro; e de Isabelly Melo e Wanderson Gabriel Bezerra, estudantes da Escola Municipal Castelnuovo.

Painel I: De que se trata a pauta política do recreio escolar?

O primeiro painel do encontro receberá a professora Lucia Rabello de Castro, mestra e doutora em Psicologia pela Universidade de Londres, para a palestra “A demanda política das crianças acerca do recreio escolar”. Em seguida, a professora titular vinculada ao Departamento de Ciências Sociais e à Faculdade de Ciências Sociais da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (Unirio) Heloisa Dias Bezerra, mestra e doutora em Ciência Política pelo antigo Instituto Universitário de Pesquisas do Estado do Rio de Janeiro (Iuperj), apresentará o tema “Infância e Democracia”.                                                   

A moderação será conduzida por Davi Alves de Abreu, estudante do curso de graduação em Psicologia da UFRJ.

Painel II: Mobilizações estudantis frente à demanda política do recreio

O segundo painel do dia terá início com a exibição do vídeo “Vamos falar sobre o recreio!”. Após a apresentação, o encontro receberá os estudantes Jamile Teixeira, Lívia Almeida e Rafael Caetano, todos alunos da Escola Municipal Castelnuovo, para a realização de depoimentos sobre o processo de construção do vídeo.

Na sequência, o encontro receberá os estudantes da Escola Municipal Gustavo Armbrust para a abordagem do tema “Os impactos da falta de recreio para as crianças”, que será seguido pela apresentação de cartazes dos estudantes da Escola Municipal Marília de Dirceu.

O debate com o público será mediado por Sophia Aguiar, estudante do curso de graduação em Psicologia da UFRJ.

Painel III: O "Fazer Comuns" da escola na relação co-geracional

O último painel do dia terá início com a exibição do vídeo de entrevistas realizado pelos estudantes e professores da Escola Municipal Domingos Bebiano. A coordenadora pedagógica da Escola Municipal Domingos Bebiano, professora Katarina Reis, dará prosseguimento ao encontro com a palestra “A experiência do projeto Fazendo Comuns na Escola Municipal Domingos Bebiano”. Em seguida, a diretora-executiva e vice-presidente nacional da União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (Ubes) e da Associação dos Estudantes Secundaristas do Estado do Rio de Janeiro (Aerj), Isabella Gandolfi, proferirá o tema “Os Estudantes como atores políticos e a questão do recreio”. A continuação do evento ocorrerá com a professora associada da Faculdade da Educação – Departamento de Estudos da Infância (Dedi) – da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (Uerj) Conceição Seixas Silva, mestra e doutora pela UFRJ, que realizará a exposição do tema “A relação adulto-criança na escola brasileira contemporânea”, após a explanação os estudante da Escola Municipal Gustavo Armbrust apresentarão seus cartazes.

O último painel do evento contará com mediação de Lara Moreira, estudante do curso de graduação em Psicologia da UFRJ.

Encerramento

O encontro será encerrado com a exibição do vídeo “Rap Histórias do Recreio”, da Escola Municipal Mourão Filho, seguido pela fala de encerramento da professora Lucia Rabello Castro.

O tema

“A falta de espaço que as crianças têm nas suas residências, a falta de pares para brincarem fora escola que frequentam são, ainda, outros impedimentos das crianças terem acesso aos benefícios do brincar e do jogar. E, no entanto, nenhuma criança pode ser privada da oportunidade de usufruir dos seus direitos à educação, ao recreio e a brincar; direitos consagrados na Convenção Internacional sobre os Direitos da Criança (CDC, 1989), especificamente nos artigos 28º e 31º, respetivamente.

Várias questões surgem então: Como se podem respeitar os direitos à educação e ao brincar na escola, sem prejuízo deste último? Num espaço institucionalizado e com uma lógica escolar estabelecida que oportunidades têm as crianças de exercer a sua autonomia, e de conhecer, criar e inventar o novo e o diferente? Como promover o desenvolvimento integral das crianças se o brincar ou jogar é aceite apenas com a presença de adultos e as regras destes? O que significa ser criança nesta configuração? Por conseguinte, há várias razões para valorizar o espaço do recreio, uma vez que este espaço-tempo dentro da escola oferece às crianças momentos que se tornam cada vez mais raros e escassos fora da escola.

(...) De outro ângulo, uma atenção particular aos recreios é importante porque este local e tempo é onde acontece a quase a totalidade dos conflitos entre alunos do 1º ciclo (Fernández, 2007; Oliveira, 2007; Rosa, 2007 cit in Ferraz, 2012). Este é também um local e um tempo, segundo Pereira, Neto e Smith (2003 cit in Ferraz, 2012) que pode ser de grande importância educativa para os alunos, mas, para isso, os recreios necessitam de ser equipados adequadamente, preservados e supervisionados. No que toca a este último aspeto, quem supervisiona – geralmente, assistentes operacionais - deve ter formação específica para dinamizar os recreios com as crianças, para abordar os conflitos entre alunos nos recreios de modo a prevenir manifestações de discriminação social e de bullying nas escolas. Caso contrário, os recreios escolares tornam-se locais apetecíveis para estimular comportamentos conflituosos e violentos que influenciam negativamente o clima escolar.”

Fonte:  Universidade do Porto

Inscrição

Poderão ser concedidas horas de atividade de capacitação pela Escola de Administração Judiciária (ESAJ) aos serventuários que participarem do evento. Serão concedidas horas de estágio pela OAB-RJ para estudantes de Direito participantes do evento.

Para se inscrever, acesse: https://emerj.tjrj.jus.br/evento/8566

 

17 de outubro de 2024

Departamento de Comunicação Institucional (DECOM)