Nesta quinta-feira (10), o Fórum Permanente de Pesquisas Acadêmicas – Interlocução do Direito e das Ciências Sociais e o Fórum Permanente de Direito e Relações Raciais, ambos da Escola da Magistratura do Estado do Rio de Janeiro (EMERJ), o Núcleo de Atenção e Promoção à Justiça Social (NAPJUS) e o Museu da Justiça, ambos do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro (TJRJ), o Centro Cultural do Poder Judiciário do Estado do Rio de Janeiro (CCPJ-RJ) e o Observatório de Pesquisas Felippe de Miranda Rosa promoveram o evento NAPJUS Cultural Apresenta: Cinedebate Coleção Antirracista.
O encontro aconteceu presencialmente na Sala Multiuso do Museu da Justiça Desembargador Caetano Pinto de Miranda Montenegro. Houve transmissão via plataforma Zoom, com tradução simultânea para a Língua Brasileira de Sinais (Libras).
Abertura
O presidente do Fórum Permanente de Pesquisas Acadêmicas – Interlocução do Direito e das Ciências Sociais e mestre em Justiça Criminal pela London School of Economics and Political Science (LSE), desembargador Wagner Cinelli de Paula Freitas, deu início ao encontro e destacou: “Vamos assistir a esses quatro episódios que são um passeio interdisciplinar pela história, que trazem esse assunto fundamental para gente se conhecer um pouquinho melhor enquanto povo e sociedade. Isso aqui é uma forma de trazer o tema, e muito bem construído.”
Em seguida, o presidente do Fórum Permanente de Direito e Relações Raciais e doutor pela Universidade Católica Portuguesa (UCP), juiz André Nicolitt, ressaltou: “É uma alegria poder, em nome do Fórum Permanente de Direito e Relações Raciais e também do Centro Cultural do Poder Judiciário, aderir a esse projeto e essa atividade fantástica antirracista, no seio do Poder Judiciário, e trazer aqui o audiovisual, que é tão importante na construção dos imaginários da disrupção. A gente sempre fala que o cinema é um instrumento importantíssimo na construção e na transformação da sociedade, para romper preconceitos e amarras.”
Debatedores
Durante o debate, a historiadora e mestra em Administração pela Universidade Federal Fluminense (UFF), Tatiana Lima Brandão, enfatizou: “Gostaria de agradecer por toda a construção da coleção e justamente por contar a nossa história, olhar para esse passado, olhar por toda uma construção historiográfica que também apagou a população negra. A gente tem todo esse debate também na academia, mas é um debate que fica na academia, não consegue alcançar a população e a sociedade como um todo. É importante trazer todo esse olhar de todo o passado histórico, de quão importante a gente tem a presença da população negra, que foi invisibilizada e desumanizada ao longo dos séculos, ao longo de toda essa história.”
A documentarista, socióloga e pesquisadora Val Gomes finalizou: “Eu acho que essa é a missão da Coleção Antirracista: ela nasceu do desejo de formação de professores, alunos e do público em geral nesse tema das relações raciais, e é fruto de trabalho de uma equipe inteira.”
A Coleção Antirracista é formada por um total de oito capítulos, dos quais quatro foram exibidos no encontro.
10 de julho de 2025
Departamento de Comunicação Institucional (DECOM)