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Empreendedora social Marcelle Medeiros é a convidada do “Sextas na EMERJ – A palavra é”

“Outubro Rosa” foi o tema do programa “Sextas na EMERJ – A palavra é” dessa sexta-feira (28), que tratou sobre o movimento internacional de conscientização para a prevenção e o diagnóstico precoce do câncer de mama. A convidada Marcelle Medeiros é ativista, palestrante, empreendedora social e uma das idealizadoras da Fundação Laço Rosa, instituição que atua na defesa dos direitos de pacientes com câncer de mama, na influência de políticas públicas, na geração de conteúdo seguro sobre a doença e no empoderamento feminino.

Conduzida pela assessora de comunicação do Departamento de Comunicação Institucional da EMERJ, Nathércia Motta, jornalista especialista em Comunicação Empresarial pela Universidade Candido Mendes (UCAM), a entrevista foi exibida via YouTube, com tradução simultânea para a Língua Brasileira de Sinais (Libras).

Desde 2010 à frente da Fundação Laço Rosa, Marcelle contou que a ideia de se dedicar às pessoas diagnosticadas com câncer surgiu após experiências pessoais: “Sou filha de uma família em que muitos já morreram em decorrência do câncer, e quando minha irmã, grávida, foi diagnosticada, todos nós sofremos, já que meu pai faleceu também em decorrência do câncer. Foi quando percebemos que tínhamos um caminho longo de aprendizado pela frente e todo esse conhecimento não poderia ficar restrito, precisávamos expandir”.

A ativista, que atuou por 20 anos como empresária na área de eventos, disse que a experiência ajudou para que a Fundação se tornasse referência no meio empresarial: “A mentalidade da Fundação sempre foi empreendedora. Enxergar a instituição com um olhar empresarial fez com que a gente se aproximasse das empresas, e isso sempre foi muito visível. Não tratamos pacientes como coitados e nem empresas como simples doadoras, por exemplo. Essa inovação reflete em nosso trabalho e nos programas realizados até hoje”.

Sobre a campanha Outubro Rosa, a entrevistada ressaltou: “Não adianta colocar um laço rosa e dizer que apoia a campanha. O que você, como cidadão, faz para que alguém não sofra com o impacto? Não falo de ações mirabolantes, e sim de cidadania, desde quem contribui com instituições até quem dissemina uma informação segura, que salva”.

Políticas públicas

Segundo o Instituto Nacional de Câncer (INCA), o câncer de mama é a primeira causa de morte na população feminina em quase todas as regiões do Brasil. Em 2020, a estimativa era de mais de 66 mil novos casos, e em 2021, mais de 18 mil mulheres morreram, uma média de 50 por dia: “Não é só uma questão de consciência. Temos que falar também sobre políticas públicas, pois não adianta chegar no mês de outubro, com inúmeras campanhas alertando sobre a doença, e ter um empecilho do sistema público, já que a população não é atendida, por exemplo, com o exame de mamografia, que é o único capaz de rastrear números milimétricos da doença”, sinaliza a empreendedora.

Cuidados e cura

“O autoexame é importante para que a mulher conheça o seu corpo, mas isso não elimina a ida ao médico. A partir do momento que você conhece o seu corpo e sente algo diferente, é um sinal de alerta. Se você não conhece o seu corpo e tão pouco faz o autoexame, não tem como descobrir e pode ser tarde demais”.

Segundo Marcelle, não existe escola que nos prepare para perder pessoas, é preciso entender que nem sempre a doença é uma coisa finita, às vezes é uma oportunidade pra se fazer uma reflexão: “Se focar apenas no medo, a gente sucumbe. A Fundação tem um DNA que é de festividade sempre, e não importa o estado em que o paciente chega para a gente, ele vai celebrar aquele momento. A gente celebra a vida”.

Ela explicou que a recuperação da autoestima é importante, mas diferente para cada pessoa: “O processo de recuperação da autoestima é muito amor, empatia e cuidado. Não há receita de bolo para isso”.

Sobre a cura do câncer, a ativista é enfática: “A cura vai chegar para todos em algum momento. A minha definição pode ser diferente da sua, mas a medicina está diferente, e por enquanto vamos comemorando cada possibilidade de cura para quem chega”.

Ao final da entrevista, Marcelle Medeiros alertou as mulheres que não fazem exames de rotina: “Deixem a preguiça e o medo de lado e marquem o exame. A chance de cura é altíssima. Não dói. A quimioterapia dói muito mais”.

O programa

O “Sextas na EMERJ” apresenta duas versões: o “Sextas na EMERJ – Diálogos” e o “Sextas na EMERJ – A palavra é”. O “Diálogos” é um programa de entrevistas que recebe autoridades da Justiça, com o objetivo de mostrar à sociedade como é o trabalho do Judiciário. Já o “A Palavra é” convida personalidades da sociedade civil para falar de temas previamente definidos e tem sempre uma palavra-chave.

Transmissão

Para assistir à transmissão completa do evento, acesse: https://www.youtube.com/watch?v=0VPEdRrrxm4

 

Foto: Guilherme Metello

31 de outubro de 2022

Departamento de Comunicação Institucional (DECOM)